O projeto "Amor de Natal Iza Castro" está completando seis anos levando alegria e conforto aos idosos abrigados na Fundação Antônio Jorge em Arapiraca. Apesar da maioria dos idosos esperarem singelos presentes dos "papais e mamães noéis da vida real", a quantidade de doações arrecadadas está menor que nos anos anteriores.

"A gente arrecada os presentes e doações até o dia 20, para ter tempo suficiente para preparar tudo e fazer a entrega no dia 24", explica Ana Magna, que está à frente do projeto. Ela afirma que talvez não obtenha presentes suficientes para todos os 82 idosos que moram no abrigo atualmente. "Se não conseguir, vai ficar complicado alguns ficarem sem presentes. Eles ficam muito ansiosos pela data", ressaltou.

Todos os anos, Ana Magna com a ajuda dos funcionários da Fundação Antônio Jorge fotografa os idosos segurando plaquinhas dizendo os presentes que eles gostariam de ganhar. A maioria pede roupas e calçados, mas alguns sonham em realizar os desejos de crianças e pedem brinquedos, como boneca e urso de pelúcia.

A ideia é que as pessoas escolham um ou mais idosos e envie os presentes pedidos para eles, embrulhados em papel de presente. "Eles também ficam muito felizes e emocionados quando recebem uma cartinha", conta Ana Magna.

Para conhecer os idosos e ver os presentes que eles gostariam de ganhar, basta acessar o perfil @amordenatalizacastro no Instagram. Além dos presentes, eles também precisam de doações de roupas de cama, toalhas de banho e agasalhos. 

Os presentes e os donatidos podem ser entregues no endereço: Rua Nossa Senhora de Fátima, 203, próximo à clínica Procriança, ou então entrar em contato com Ana Magna pelo telefone: 82 99661-0207.

Amor de Natal Iza Castro

O projeto, inicialmente batizado como "Amor de Natal" é uma iniciativa da Ana Magna, realizado pela primeira vez em 2017. A assistente social Iza Castro foi uma das amigas dela que comprou a ideia e todos os anos se empenhava para realizar a ação social.

Iza Castro foi uma das vítimas fatais da Covid-19, em junho de 2020, um dos períodos de pico da pandemia no Brasil. Na época, o país não comprava e não havia autorizado a vacinação, que reduziu drasticamente a mortalidade provocada pela doença. A morte da assistente social aconteceu em um dos picos da pandemia e teve grande repercussão na cidade e Ana Magna decidiu acrescentar o nome da amiga na ação como homenagem à contribuição dela com o trabalho social.