Haddad cobra do PT reconhecimento pelos números da economia e defende debate sobre a sucessão de Lula
Ministro da Fazenda manifestou insatisfação com críticas internas e afirmou que o partido precisa se preparar para o pós-Lula

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez uma cobrança pública ao Partido dos Trabalhadores (PT), buscando o reconhecimento pelos números positivos da economia durante sua gestão. Em entrevista ao jornal O Globo, Haddad expressou sua insatisfação com as críticas internas provenientes de membros do PT, especialmente em relação à política econômica. O ministro argumentou que, diante dos indicadores favoráveis, é fundamental que o partido reconheça os avanços conquistados. "Nos cards de Natal, o que aparece é assim: ‘A inflação caiu, o emprego subiu. Viva Lula!’ O meu nome não aparece. Haddad é um austericida", disse o ministro.
Haddad não apenas reivindicou a valorização de seu trabalho à frente do Ministério da Fazenda, mas também defendeu a necessidade de iniciar um debate interno sobre a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo com a candidatura de Lula consolidada para 2026, Haddad alertou para a importância de o PT se preparar para o pós-Lula, destacando a natureza única da liderança de Lula e os desafios que o partido enfrentará nesse contexto. "Ao mesmo tempo que é um trunfo ter uma figura política dessa estatura por 50 anos à disposição do PT, também é um desafio muito grande pensar o day after", pontuou.
O ministro ressaltou que sua participação na eleição presidencial de 2018 ocorreu em um cenário atípico, em que Lula estava preso, e rejeitou a ideia de almejar a presidência em futuras eleições. No entanto, ele enfatizou a necessidade de uma preparação adequada para a sucessão, excluindo o ano de 2026, quando a candidatura de Lula já é consenso dentro do partido.
Haddad, conhecido por sua passagem no Ministério da Educação e como ex-prefeito de São Paulo, destacou suas qualidades. "Eu fui criticado no MEC, mas virei o melhor ministro da Educação da história do país, depois que deixei o MEC. Melhor prefeito da história de São Paulo, depois que deixei a prefeitura. Tomara que aconteça a mesma coisa agora (como ministro da Fazenda)", afirmou.
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