Número de atendimentos no Hospital de Emergência do Agreste aumentou 16% em 2023
Serviço de Epidemiologia também registrou aumento de mais de 9% no número de acidentes de trânsito
Referência na assistência hospitalar na II Macrorregião de Saúde, o Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, atendeu 65.694 pacientes em 2023, um aumento de 16,5% em comparação a 2022, que registrou 56.347 pessoas. De acordo com o Serviço de Epidemiologia Hospitalar do HEA, também houve aumento de 9,4% no número de vítimas de acidentes de trânsito.
“Estamos sempre ampliando os nossos serviços, com o apoio da secretaria de Estado da Saúde, para oferecer mais e melhores condições de acolhimento aos pacientes e diferentes setores. Nos últimos anos implantamos a Unidade AVC (Acidente Vascular Cerebral) Dá Sinais, além de serviços como implantação de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral, Serviço Vascular Clínico, Ambulatório de Feridas e de Hemorragia Digestiva Alta, além de implantação e reforço na Ala Lilás.
O objetivo é sempre ter o maior número de possibilidades de salvar vidas. Então este aumento significa que a dedicação de cada servidor tem se transformado em mais vidas salvas”, acrescentou a diretora-geral do Hospital de Emergência do Agreste, Bárbara Albuquerque.
Em 2022, em relação a acidentes como colisões, quedas de bicicleta, capotamentos e atropelamentos foram contabilizados 11.702 atendimentos. Deste total, 7.162 foram vítimas de acidentes envolvendo motocicletas. Em 2023, dos 12.811 atendimentos por causa de acidentes de trânsito, 7.780 foram somente de acidentes com motos.
“Ao longo do ano, muitas campanhas são realizadas tanto dentro do hospital quanto externas com o envolvimento e preocupação de outras instituições que são responsáveis pela segurança viária. O Hospital de Emergência, inclusive, participa da Rede Integrada de Apoio à Vida, criada pelo Ministério Público Estadual, para realizar ações de conscientização e de fiscalização de trânsito na região de Arapiraca como forma de inibir práticas ilícitas e reduzir o número de acidentes.
Os condutores precisam estar conscientes de que álcool e direção não se misturam e provocam tragédias nas vidas das famílias. Cada um deve cumprir a sua parte”, disse Bárbara Albuquerque.