Política

[Vídeo] Sérgio do Sindicato afirma que audiência foi primeiro passo para entender transtornos causados pela Vale Verde

Reunião contou com a participação do Ministério Público, IMA e secretarias municipais

Por Marivaldo Vítor e Patrícia Bastos/ 7Segundos 17/05/2024 17h05
[Vídeo] Sérgio do Sindicato afirma que audiência foi primeiro passo para entender transtornos causados pela Vale Verde
Vereadores convocaram a Vale Verde para audiência pública em Arapiraca - Foto: Marivaldo Vítor/ 7Segundos

O presidente da Câmara Municipal de Arapiraca, Sérgio do Sindicato, classificou a audiência pública com a Vale Verde como um "primeiro passo" para enteder os possíveis transtornos provocados pela Mineradora Vale Verde a comunidades rurais do município.

A audiência pública aconteceu na manhã de quinta-feira (16) e, além dos parlamentares e de representantes da companhia, contou também com a participação de representantes do Ministério Público, do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e das secretarias municipais do Meio Ambiente e Defesa Social.

Em entrevista para o 7Segundos após a audiência, Sérgio do Sindicato afirmou que é necessário aprofundar o conhecimento sobre os impactos das atividades da Vale Verde. "O município vizinho pode estar sendo beneficiado por conta dos impostos, mas precisamos saber: e no final, como tudo isso vai ficar?", indagou o parlamentar.

O morador do povoado Lagoa do Mel, em Craíbas, Tancredo Barbosa falou sobre os transtornos que os moradores de 14 comunidades localizadas no entorno da Mina Serrote sofrem desde os início das atividades de mineração. Ele ressaltou ainda ações ajuizadas pelo Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União para investigar os problemas.

Durante a audiência pública, a MVV deu explicações sobre o deslizamento de terra ocorrido em uma área dentro da mineradora que deixou os moradores da região em alerta.
O gerente geral da MVV, Breno Martins, disse que não se tratou de falha estrutural da barragem.

“É importante ressaltar que não foi identificado nenhum outro risco na estrutura — que tem ao todo 1 km —, nem extravasamento de água, terra ou rocha para fora da propriedade da MVV. Significa dizer, então, que não houve impactos sobre as comunidades vizinhas ao empreendimento. Em tempo, o depósito de estéril não tem relação nenhuma com a barragem, que permanece segura e estável. Frise-se que a pilha estéril é um depósito de rochas que fica a mais de 5 km da barragem”, diz.

Veja a reportagem do 7Segundos: