Meio ambiente

Tribunal Judiciário de AL investe em energia solar com expectativa de economia de R$ 6 milhões

Usina fotovoltaica, em Delmiro Gouveia, é a maior do setor público em Alagoas

Por 7Segundos com Assessoria 05/12/2024 11h11 - Atualizado em 05/12/2024 11h11
Tribunal Judiciário de AL investe em energia solar com expectativa de economia de R$ 6 milhões
Tribunal Judiciário de AL investe em energia solar com expectativa de economia de R$ 6 milhões por ano - Foto: Assessoria

O Judiciário de Alagoas investiu R$ 29 milhões em estrutura para captação de energia fotovoltaica. O objetivo é suprir a demanda por eletricidade em todos os seus 103 prédios. Com a perspectiva de economia de 6 milhões anuais, em até cinco anos o investimento terá sido pago.

Na construção da usina fotovoltaica (UFV) do Judiciário de Alagoas, localizada em Delmiro Gouveia, foram investidos R$ 20 milhões, provenientes de recursos do Fundo Especial de Modernização (Funjuris).

Inaugurada em novembro de 2024, pelo presidente Fernando Tourinho, a usina é a maior do setor público no estado, com seis mil placas solares. A geração estimada é de 5.000 MWh/ano, que resultará em uma economia de cerca de R$ 4 milhões por ano.

O terreno, com aproximadamente 41 mil m², foi doado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag).

“É uma energia limpa, que vamos levar para os prédios do Poder Judiciário”, disse o presidente Fernando Tourinho, ressaltando que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem incentivado ações do tipo nos tribunais.

Atualmente, o Judiciário possui um custo de R$ 5,5 milhões por ano com energia elétrica, com um consumo médio de 6.000 MWh por ano. Com as placas solares, a perspectiva de geração é de 7.403 MWh por ano.

A Dinfra dimensionou uma estrutura maior de geração, de modo a comportar as ampliações e construção dos prédios do Judiciário que se encontram em andamento.

Energia limpa


Segundo o engenheiro eletricista Rodrigo Evaristo, da Diretoria de Infraestrutura de Obras e Serviços (Dinfra) do TJAL, “a usina deve contribuir com a redução de 325 toneladas de CO₂ por ano”.

Ainda conforme Rodrigo Evaristo, o TJAL está inserido dentre um dos primeiros órgãos públicos no Brasil a adotar geração alternativa de energia. “Buscando economia do orçamento público e contribuindo para a conservação do meio ambiente”.

Sede do TJAL e unidades judiciárias


Além da usina em Delmiro Gouveia, o Judiciário vem instalando placas solares na sede do TJAL, Sede Administrativa e nos fóruns da capital, Rio Largo e Marechal Deodoro.

As UFVs do prédio sede e dos fóruns de Rio Largo e Marechal Deodoro já estão conectadas à rede de energia convencional, aguardando homologação da concessionária.

Já a instalação da UFVs do Fórum da Capital e da Sede Administrativa do TJAL, localizada no centro de Maceió, está em andamento.