HEA fortalece aprendizado prático com aula sobre cuidados com feridas e patologias da pele
A proposta foi aliar conhecimento técnico ao cuidado integral, valorizando a escuta, a orientação e a relação com o paciente
O Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, segue se consolidando como espaço de aprendizado e prática humanizada na formação de novos profissionais da saúde. Prova disso é que alunas de Enfermagem das Faculdades Cesmac do Sertão, de Palmeira dos Índios e Uninassau Arapiraca participaram de uma atividade conduzida pela enfermeira Versiane Magalhães, coordenadora do Serviço de Atenção à Pele e Feridas da unidade hospitalar.
Com olhar técnico e acolhedor, Versiane apresentou uma série de materiais, instrumentos e técnicas utilizadas no dia a dia do ambulatório, destacando os diferentes tipos de coberturas disponíveis no mercado e orientações sobre como abordar patologias específicas. A proposta da atividade foi aliar conhecimento técnico ao cuidado integral, valorizando a escuta, a orientação e a relação com o paciente.
A estudante Raísa Ferreira, do oitavo período do curso de Enfermagem do Cesmac, destacou o impacto da vivência no hospital.
“Aqui a gente não aprende só a fazer curativo, a gente aprende a tratar o paciente como um todo. Estudar feridas é estudar a história clínica de cada um, e isso muda a forma como cuidamos”, afirmou Raísa, que preside a Liga Acadêmica de Enfermagem em Dermatologia e Estomaterapia (LAEDE), do Cesmac do Sertão.

A professora Jaqueline Silva, que atua na diretoria de iniciação científica da LAEDE, também participou da visita. Ela classificou a experiência como enriquecedora. “Quando a gente entra em campo como professora, volta também a ser aluna. Aprendi muito com Versiane, com as alunas e, principalmente, com o ambiente de cuidado que o Hospital de Emergência do Agreste promove”, explicou.
Segundo Versiane, a atividade teve como foco ampliar o repertório das estudantes para além do ambiente hospitalar.
“Mostramos as coberturas que usamos, os casos que atendemos, e mostramos o papel do conhecimento técnico aliado à empatia. O nosso serviço não trata feridas: trata pessoas com lesões, que precisam ser compreendidas, acolhidas e orientadas”, salientou.Ela também chamou atenção para o contexto social dos pacientes atendidos pelo setor, vindos de diversas regiões de Alagoas. “Muitos chegam aqui buscando mais do que um curativo. Buscam atenção, compreensão. Trabalhamos com orientação e, acima de tudo, com humanização. O paciente precisa participar do processo, cuidando em casa também, para que o tratamento aconteça de verdade”, completou.

A atividade fez parte do cronograma de atividade prática das estudantes, confirmando o papel do HEA como campo formador de excelência. O Serviço de Atenção à Pele e Feridas da unidade é referência na região pelo tipo de abordagem e pelo impacto direto na prevenção de amputações e no cuidado integral com os pacientes. Somente nos seis primeiros meses de 2025, o setor realizou 4.319 procedimentos. O Hospital de Emergência do Agreste é referência na II Macrorregião de Saúde, que compreende 46 municípios do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco.
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