Empresário arapiraquense líder de esquema bilionário perseguia juízes e autoridades, diz ex-mulher
Ex-mulher de Alan dos Santos detalhou ações do empresário e o classificou como 'um psicopata''

A ex-mulher do empresário alagoano Alan Cavalcante dos Santos, acusado de liderar um esquema bilionário de corrupção em Minas Gerais (MG), disse, em entrevista ao Fantástico nessse domingo (21), que Alan perseguia, de forma incisiva, juízes responsáveis por julgar ações contra ele. Segundo a mulher, que não teve a identidade revelada, o empresário comprava imóveis em prédios e condomínios onde os juízes moravam a fim de intimidá-los. "Ele já tinha comentado que tinha que ser no mesmo prédio da juíza", revelou.
Durante a entrevista, a mulher classificou o ex-marido como um pisocopata. Ela revelou, ainda, que Alan tinha o costume de se aproximar de autoridades e chegou a usá-la para criar vínculos com a secretária de Meio Ambiente de Minas Gerais, Marília Melo, no intuito de monitorá-la e conseguir neutralizar fiscalizações do estado.
O empresário teria pedido que a ex-esposa brincasse com os filhos da secretária de Meio Ambiente de MG, forçando o vínculo entre elas. Após isso, um dos homens apontados também como líder do esquema fraudulento e ex-deputado estadual por Minas Gerais, João Alberto, passou a ameaçar a secretária.
A mulher também detalhou como o Alan dos Santos fazia para esconder o dinheiro fruto da corrupção. Segundo ela, o empresário tinha o costume de armazenar grandes quantias em malas de viagem e as mantinha escondidas em imóveis diferentes. Uma delas foi apreendida pela polícia em um apartamento localizado em Alagoas. Na mala, foi encontrado o montante de 10 milhões de dólares.
Relembre o caso
O empresário arapiraquense, Alan Cavalcante dos Santos, é um dos alvos de uma operação da Polícia Federal deflagrada na última quarta-feira (17), que investiga um esquema bilionário de corrupção e danos ambientais em Minas Gerais.
Um dos diretores da Agência Nacional de Mineração (ANM), Caio Mário Trivellato Seabra Filho, também foi preso preventivamente. A operação, que cumpriu mais de 100 mandados, e segue apurando um esquema que teria gerado lucro de mais de R$ 1 bilhão com a exploração ilegal de minério de ferro em áreas proibidas.
Em Alagoas, foram sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva, incluindo um em um condomínio de luxo no município de Marechal Deodoro. Ao todo, a PF cumpriu 22 ordens de prisão temporária e 79 de busca e apreensão.
Alan Cavalcante dos Santos é apontado pela PF como líder do grupo criminoso. Ele é dono da mineradora Gute Sitch. Seus sócios, Helder Adriano de Freitas e João Alberto Paixão Lages, também foram alvos de prisão preventiva.
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