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Anitta literalmente traz várias versões de si em 'Version of Me'
A salada musical tem sentido no conceito do álbum
Anitta seguiu a mesma linha de Madonna em Madame X e lançou na noite desta terça-feira (12) o tão esperado Versions of Me.
Explico a comparação entre as duas cantoras: Madonna no seu último trabalho, justificou as músicas sem conexão entre si do álbum porque sua persona teria várias vidas e conceitos.
Anitta fez a mesma coisa, e isso começa desde a capa, com bustos seus de fases da vida, até o nome: Versões de mim.
Ainda bem que ela deixou o projeto Girl From Rio. Caso esse fosse o nome, o novo trabalho da Poderosa não teria sentido algum.
Quando ouvi a primeira vez, parecia um coletânea de um artista que está celebrando a sua carreira com grandes singles. As músicas separadas funcionam muito bem, juntas, não parecem ter sentido. Mas ganha lógica com o conceito trazido por Anitta.
Nas quatro primeiras canções temos a Anitta latina com seu espanhol e reggaeton. A partir de Love You temos um outro álbum nos moldes do Pop produzido por Max Martin. Desse bloco, o destaque é Turn It Up.
Parece até que estou falando de uma turnê, mas é quase isso.
Depois Girl From Rio abre um novo bloco de singles que já conhecemos como Faking Love e Me Gusta. Uma grande celebração, encerrando a turnê. Brincadeira.
Nesta última parte e funkeira toma conta e temos a faixa Que Rabao com Mr. Catra e demais nomes do funk como Papatinho e Mc. Kevinho.
E seguindo a cartilha do Pop; Love Me, Love Me encerra a salada musical das várias versões da Anitta. Uma canção que provavelmente não será single.
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