Blog do Roberto Ventura

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Sucessão: uma questão que dará muita dor de cabeça, sob a qual o gestor necessitará de sabedoria, paciência, habilidade e faro político

04/01/2025 09h09 - Atualizado em 18/01/2025 14h02
Sucessão: uma questão que dará muita dor de cabeça, sob a qual o gestor necessitará de sabedoria, paciência, habilidade e faro político

Discordo plenamente desses que acham que é muito cedo para se falar em sucessão, seja ela municipal, estadual ou federal. Nesse caso, trata-se de puro analfabetismo político. Esses que assim pensam, não sabem de como funciona o processo político, suas estratégias e, principalmente, seus bastidores, porque, política, se faz todo dia e a toda hora.

É fato que nos senadinhos espalhados pela cidade e, principalmente, nos bastidores da política messience e no seio da própria administração municipal, já existem comentários sobre nomes dos possíveis pretendentes à sucessão do prefeito Marcos Silva.

Qualquer pessoa que tenha o mínimo de senso político, sabe quem são esses possíveis postulantes. Só que, uns certamente não passarão pelo apoio do grupo e muito menos da população por conta até do alto índice de rejeição que ostenta no seio do eleitorado, da população e do próprio grupo político ao qual pertencem.

No âmbito da administração municipal, alguns já ensaiam colocar seus nomes para a apreciação do prefeito Marcos Silva. Para detectar isso, basta olhar nas ações do dia a dia, na postura, no comportamento, na forma de agir de alguns desses pretendentes.

Evidentemente que o prefeito tem sua preferência e, obviamente que o deputado Antônio Albuquerque também, porém, eles não poderão demonstrar essa preferência para não haver insatisfação e, possivelmente, rompimento político dos demais postulantes à sucessão.

O candidato da simpatia do prefeito - e porque não dizer do deputado -, poderá não ser do agrado das lideranças políticas que fazem parte do grupo e muito menos do eleitor messiense. O que importa mesmo - e ambos sabem disso - é ter o apoio das lideranças, do grupo político e, principalmente dos messienses.

Na verdade, cinco nomes aparecem como possíveis sucessores; uns com maiores chances, outros não passarão de uma pré-candidatura, ficarão apenas na vontade, no sonho, até porque, querer não é poder. Quem são eles? Aí é uma outra história.

Alguns nomes já estão sendo comentados pelas ruas da cidade e até mesmo dentro do próprio grupo político do prefeito Marcos Silva. Entretanto, é muito cedo e prematuro cita-los aqui, até porque isso acarretaria não só em um desgaste desnecessário para o prefeito, mas, também, ocasionaria em um processo de ‘queimação’ para os postulantes ao cargo.

Outro fator importante é que, para se escolher o candidato será preciso uma série de fatores para que este venha a emplacar e contar com o apoio do grupo e, essa escolha, terá que por obrigação passar por um processo que seja minuciosamente estudado e, assim, ter embasamento político para que se possa decidir por esse ou aquele nome.

Outro detalhe que deve ser levado em consideração é que, ninguém jamais poderá ser candidato de si mesmo. É fato que em um grupo onde existem vários pretendentes, a forma mais democrática, correta e eficaz de escolher o sucessor será através de pesquisas eleitorais, sem isso, o prefeito e seu grupo político correm sério risco de perder espaço e, consequentemente, o domínio da hegemonia política local. 

E, para isso, necessário se faz que esses pretensos candidatos mudem suas formas de agir e atuar, desenvolvam programas e projetos que possam leva-los a estar sempre em destaque, sintonia e evidência nas redes sociais, para ganhar simpatia e credibilidade diante das lideranças e da própria população.

O futuro candidato terá que ter o apoio total, geral e irrestrito do prefeito, do grupo político, ter a confiança, o carisma, aceitação popular, habilidade, poder de aglutinação e poder de convencimento.

É certo que teremos ainda pela frente sérios problemas de ordem político-administrativa onde, o prefeito terá que ter a capacidade  e habilidade - e isso ele tem - para administra-los.

Comparo a escolha do sucessor a uma investigação policial, onde começamos a elucidar um crime pelo processo de eliminação. Assim também terá de ser a escolha do candidato à sucessão do bem avaliado prefeito Marcos Silva.

Aguardemos o desenrolar dos acontecimentos, porque, muita água ainda vai rolar por debaixo da ponte.

Sobre o blog

Roberto Ventura: Bel. em   Ciências Sociais ( Cientista Político),   Jornalista, Radialista, Pós-graduado em Assessoria de Comunicação e Marketing, cursou Marketing Político, Ex-Arbitro de Futebol Profissional

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