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Problemas de manutenção no Rei Pelé jogam pressão sobre gestão do PCdoB à frente do estádio

Críticas constantes de vereadores e deputados podem ‘fritar’ gestão do partido que comanda o esporte estadual há dez anos

21/03/2025 17h05 - Atualizado em 21/03/2025 18h06
Problemas de manutenção no Rei Pelé jogam pressão sobre gestão do PCdoB à frente do estádio

As falhas de manutenção no estádio Rei Pelé, que vem despertando o interesse da classe política de Maceió especialmente após a final do campeonato alagoano, joga pressão sobre o partido que comanda a pasta à qual o estádio está ligado desde os tempos de Renan Filho, o PCdoB.

A sigla é a única, desde os tempos de Renanzinho, que tem espaço no governo do estado como partido, e há cerca de dez anos administra o estádio - período em que, segundo os críticos, começaram a aparecer os problemas mais impactantes.

O estádio não recebe uma grande reforma desde 2013, quando foi escolhido para ser um centro de apoio de algumas seleções durante a Copa do Mundo de 2014. De lá pra cá, gramado, iluminação, estrutura e acessos tem sido tema de debate de tempos em tempos.

Politicamente, o espaço é bastante cobiçado: permite boa visibilidade por tratar diretamente com uma praça esportiva frequentada pelas maiores torcidas do estado. Talvez este também seja um dos motivos das muitas críticas - por vezes exageradas.

Diferentemente de Renan Filho, que deu importância à participação do PCdoB no governo, Dantas não tem nenhuma relação histórica ou de amizade com a sigla - que nem mesmo tem um prefeito, vereador ou deputado para retribuir apoio. Isto pode ser decisivo para a manutenção dos comunistas à frente da pasta que gerencia o estádio.

Sobre o blog

O objetivo do blog é analisar a conjuntura política na capital e no interior de Alagoas.

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