Politicando
Câmara de Rio Largo decreta renúncia de Carlos Gonçalves; prefeito afirma que carta de renúncia é falsa
Clima político na cidade atinge o pico com tensão entre o executivo e câmara de vereadores
Em sessão extraordinária realizada na manhã desta segunda-feira (31), o presidente da Câmara de Vereadores de Rio Largo leu uma carta, assinada pelo prefeito Carlos Gonçalves (PP) e pelo seu vice, Peterson Henrique (PP), em que ambos renunciam aos seus mandatos.
Após a leitura do documento, a mesa diretora da Câmara anunciou a nomeação do presidente da Casa, vereador Rogério Silva (PP) como o prefeito interino do município. Rogério leu o juramento e tomou posse oficialmente do cargo.
A situação na cidade tornou-se tensa, pois o prefeito renunciante, Carlos Gonçalves, afirmou imediatamente que a assinatura que consta na carta de renúncia lida no plenário da Câmara é falsa, e que ele não renunciou ao cargo, tampouco o seu vice, Peterson Henrique.
No começo da tarde, Gonçalves gravou, de dentro do seu gabinete na prefeitura, um vídeo onde afirma que a situação que está em curso no município é uma “tentativa de golpe”, e diz também que já tomou as providências no campo jurídico e criminal.
“Mais um capítulo desta longa novela de inverdades e tramas para interferir no desenvolvimento do Rio Largo. Estou aqui com os vereadores de Rio Largo que entendem da gravidade desta tentativa de golpe. Na tarde de hoje, Houve uma sessão solene baseada num ato inconstitucional. Fomos surpreendidos mais uma vez com a insistência em oficializar uma carta de renúncia fraudulenta”, disse.
O clima segue tenso na cidade, pelo fato de que a partir da sessão realizada nesta segunda, ato oficial do parlamento municipal, a cidade está sendo governada pelo vereador Rogério Silva. Porém, Carlos Gonçalves encontra-se dentro da prefeitura, atuando como prefeito do município.
Juristas ouvidos pelo 7Segundos se dividem com relação à situação causada pela suposta carta de renúncia. Alguns afirmam que até que a veracidade do documento seja oficialmente revelada, o prefeito é o presidente da Câmara.
No entanto, outros operadores do direito defendem a ideia de que o ato de renúncia é unilateral e espontâneo, logo se há declaração do prefeito afirmando que não o fez, ele ainda é o titular do mandato, independente de quaisquer documentos que comprovem o contrário.
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O objetivo do blog é analisar a conjuntura política na capital e no interior de Alagoas.
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