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Renan Filho ao Canal Livre; ministro defende exército no combate ao crime e MDB coligado com Lula

Gestor da pasta dos transportes, Renan também defendeu a implantação da resolução da CNH sem necessidade de autoescolas

17/11/2025 17h05 - Atualizado em 17/11/2025 18h06
Renan Filho ao Canal Livre; ministro defende exército no combate ao crime e MDB coligado com Lula

Em uma longa entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, o ministro dos transportes Renan Filho (MDB) defendeu, dentre outros pontos, que as Forças Armadas tenham algum tipo de papel no combate à criminalidade e em operações policiais, como a ocorrida no complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.

Filho defendeu também que a sua sigla, o MDB, esteja oficialmente com Lula em sua reeleição, rechaçando a possibilidade do partido ficar ‘solto’ em cada estado, para apoiar outros presidenciáveis. O ministro elogiou o atual vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e disse que a escolha do vice em 2026 depende de alguns cenários de popularidade da gestão.

“[É necessário] dar uma participação mais significativa às Forças Armadas, que está claro para a sociedade que precisa ter algum papel. Não significa combater na rua a violência propriamente dita, mas ela tem que participar. Nas fronteiras, em momentos de operação. Nós temos 200 mil homens nas forças armadas, 15 mil homens na Polícia Federal, outros 15 mil na PRF, precisamos dentro da constituição dar um papel novo a todo mundo”, disse Renan.

O ministro afirmou ainda que a indicação do vice em 2026 será resultado de uma correlação de forças no momento da escolha. “Precisa respeitar a circunstância atual que pode tomar qualquer rumo. Se o presidente Lula continuar melhorando é um cenário, se a disputa é equilibrada como está agora é outro, e se o governo tiver dificuldade é um terceiro cenário. O MDB tem excelentes quadros para compor chapa, mas independente disso eu defendo que o partido fique com Lula”, disse.

CNH

Bastante questionado pela mesa composta por jornalistas, Renan Filho também defendeu o projeto de barateamento da CNH, proposta que está em fase final de consulta pública e deve ser implantada em breve pelo ministério.

“Serviço obrigatório normalmente é caro e não tem qualidade. Em nenhum lugar do mundo existe [obrigatoriedade da autoescola]. No Brasil não tem brinquedo de criança, não tá na escola, porque há um desincentivo a isso pela obrigatoriedade. Temos hoje 20 milhões de pessoas dirigindo sem carteira porque não tem condição de pagar 4 mil reais. O problema do trânsito é o processo, caro, burocrático e lento. Uma pessoa atualmente dedica 10 meses da sua vida para tirar uma CNH”, afirmou.

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O objetivo do blog é analisar a conjuntura política na capital e no interior de Alagoas.

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