Celebridades

Maiara e Maraisa revelam dificuldade em seguir após morte de Marília Mendonça

Cantoras soltaram desabafo durante o The Noite, com Danilo Gentili

Por O Fuxico 09/03/2022 17h05
Maiara e Maraisa revelam dificuldade em seguir após morte de Marília Mendonça
As cantoras durante o programa - Foto: Reprodução/Lourival Ribeiro/SBT

Maiara e Maraisa são as convidadas do “The Noite” desta quarta-feira (9), a partir de 00h30. Elas falam sobre momentos de dificuldades e de luto após a morte da cantora Marília Mendonça. Junto com a Rainha da Sofrência, elas formavam “As Patroas”. No final do ano passado lançaram o álbum “Patroas 35%”, foram indicadas ao Grammy Latino de “Melhor Álbum de Música Sertaneja” e apareceram no outdoor na Times Square, em Nova York

Na foto do álbum, Maiara, Maraisa e Marília estão posadas, com semblante de tristeza e chorando lágrimas de ouro. Maraisa explicou a idealização do projeto: “Essa foto foi uma foto bem emblemática que a gente fez na garagem lá de casa, em Goiana, e a gente queria falar exatamente disso, que os nossos choros e nossas dores elas se transformavam em ouro, que nossas emoções, aquela coisa do relacionamento, do coração partido, tudo que a gente colocava nas músicas viravam ouro. E a gente estava bem ali, sofrendo na Times Square. Ô sofrência boa”.

Durante a gravação, as convidadas cantaram a música “Presepada”, falaram da composição e sobre a tragédia da morte da amiga sertaneja logo depois do álbum e do sucesso em Nova York.

“Essa música era das Patroas, foi a última música que fiz com ela, que a gente compôs. Essa música é só minha e dela. A gente teve essa felicidade- não vou falar assim, mas nos últimos dias a gente estava vivendo intensamente, estava tendo uma volta dos shows e a gente estava preparando essa turnê para viver tudo junto de novo”, declarou Maraisa.

“Nosso plano de voo era tudo junto. A gente parou ‘Maiara e Maraisa’, ela parou ‘Marília’, a gente estava engajada em “Patroas” e tinha plano de voo em nível internacional. Este movimento da Time Square já era uma coisa que a gente estava programando e aí aconteceu… Os planos de Deus são maiores que os nossos e a gente não sabe explicar. Vou te falar que tem três meses que a gente está lidando com essa situação”, contou a outra irmã.

E Maiara revelou a relação que elas tinham: “Marília era nossa melhor amiga, eu e minha irmã a gente tem uma ligação gigante, mas ela era a terceira gêmea. Eu sinto falta de conversar com uma pessoa do mesmo nível, a gente se entendia no olhar e eu podia falar o que quisesse que ela entendia”.

Muito emocionada, Maraisa comentou da ajuda que recebeu de amigos e familiares e do apresentador Danilo Gentili: “Eu não queria chorar hoje, mas o Danilo foi a primeira pessoa que mandou mensagem no dia do ocorrido e eu já te agradeci por isso. Por mais que a gente tenha amigos, nesse momento é um momento que ninguém sabe o que fazer na hora”.

Após o falecimento de Marília, a dupla cancelou a turnê “Patroas”, que aconteceria em março deste ano. As irmãs assumiram alguns shows da cantora que já estavam marcados e contrataram alguns funcionários que trabalhavam para ela. Danilo questiona se as entrevistadas vão aproveitar para passar em alguns lugares que já tinham agendado com as “Patroas” ou se estão com a agenda totalmente nova.

Com certeza, a gente vai passar sim. A gente está lançando nossa tour nova e com certeza a gente vai ter esse momento das ‘Patroas’, que está em nosso sangue, é o legado. Os fãs da Marília também se aproximaram muito da gente desse momento e a gente deles, essa troca foi muito importante”, expôs Maiara.

“Não só a gente assumiu os shows agendados dela, mas teve que ter o movimento do escritório. O Henrique e Juliano também assumiram, o Zé Neto e Cristiano também assumiram”, completou Maraisa.

Maraísa pensou em pausar a carreira por um tempo. “Eu estava sentada ali em cima da cama e não conseguia pensar em nada. E a Maiara teve um movimento de força, de ir para cima. E eu comecei a receber muita força e percebi o que as pessoas esperavam de mim, de nós, eram que a gente tivesse força e não tristeza e de ficar na inércia, sem fazer nada”.