Cantora se apresenta mascarada e recusa “vender o corpo como Anitta”
Cabrallis, entidade criativa da artista Giovanna Cabral, é contrária à erotização da mulher na música
Na contramão de cantoras como Anitta e Luísa Sonza, uma mulher decidiu esconder o próprio rosto para divulgar seu trabalho. Cabrallis, entidade criativa da artista Giovanna Cabral, afirma que não pretende seguir o caminho mais fácil da exposição do corpo.
“O excesso de erotização da mulher desvia a atenção do que realmente importa: música, arte e criatividade”, declara Cabrallis, embora reconheça como legítimas as estratégias de marketing adotadas por Anitta, Luísa Sonza e outras personalidades da música pop.
Prestes a investir na carreira internacional, Cabrallis adotou como máscara o rosto abocanhado pela imagem steampunk de um bico encouraçado e lentes escuras a esconder seus olhos. Praticamente uma “Masked Singer” da vida real.
“Eu sou a Cabrallis? Hum, não exatamente. Cabrallis é uma parte de mim. Um modo de me apresentar como artista para o mundo. Um projeto de vida na verdade. Sinto que cada vez que canto ou que escrevo uma música, eu estou transmitindo uma mensagem que é muito maior do que apenas eu. Então não consigo me definir como esse personagem, mas com toda certeza é uma grande parte de mim. Talvez seja a melhor parte de mim, o que eu vim fazer aqui”, conta a artista.