Alexandre Frota voltou a chamar a atenção por suas declarações no “modo sincerão”. O ator falou sobre Boninho, diretor de gênero da TV Globo, e afirmou que é um profissional melhor que ele, mas quer evitar “confusão com o diretor”.

“Eu me considero melhor que o Boninho, mas não tive cabeça e não aproveitei as oportunidades que tive. E não estou desmerecendo o Boninho, nem quero arrumar confusão com ele, mas o (Roberto) Talma me pegou pela mão primeiro que o Boninho”, disse ao programa Chico Conversa, talk show apresentado por Chico Barney."

Continuando o foco em diretores de televisão, Frota falou sobre Rodrigo Carelli, que comanda A Fazenda, na Record TV. Porém, com relação a ele, o ator não poupou críticas e ainda revelou que foi “traído” pelo profissional.

“A Record deveria mandar embora o Rodrigo Carelli. Ele está sentado lá, hoje, por minha causa e sabe disso. Não é por causa do talento dele, nem nada disso. Eu fui buscá-lo na MTV, onde ele gravava clipes, botei ele sentado na frente do Paulo Franco e negociei o primeiro contrato dele, que era de R$ 60 mil”, disse, relembrando que indicou Carelli à Record, pois achava que ele se tornaria diretor de entretenimento geral e indicaria diretores secundários.

Porém, isso não aconteceu e em vez de um cargo importante, Frota foi retirado do núcleo de realities shows da emissora e acredita que tem “o dedo de Carelli” nisso.

“Achei uma p*ta sacanagem, uma traição e ele não fez isso sozinho. Fez apoiado pela direção da Record, pelo Honorilton (ex-diretor artístico da Record) e etc. O certo é que o Rodrigo nunca me ligou para agradecer o que eu fiz por ele”.

Ao falar do nível dos realities shows atualmente, Frota revelou o motivo pelo declínio do formato e deu uma dica para que as “torcidas apaixonadas” não acabem com o programa antes da hora.

“Elas entram hoje preocupadas com o cancelamento, seguidores, engajamento, ‘sou eu mesmo, vou votar por afinidade’. Se eu dirigisse um reality show, já avisaria a todos eles que ‘está proibida a palavra ‘afinidade’. Tem que acabar com as torcidas hiperapaixonadas, fazendo com que tenha, para começar, um voto por CPF. Muitas vezes, essas torcidas apaixonadas acabam elegendo, para vencedor, alguém que não foi jogador”, concluiu.