Irmão de Marília Mendonça diz que ‘justiça não foi feita’ após inquérito da Polícia
A investigação da Polícia Civil de Minas Gerais conclui que os pilotos são os responsáveis pelo acidente
O irmão de Marília Mendonça, João Gustavo, fez duras críticas à conclusão do inquérito sobre a morte da cantora. Nele, a investigação da Polícia Civil de Minas Gerais conclui que os pilotos são os responsáveis pelo acidente.
“Faltou transparência. Para a família continua a dúvida. Achamos que para eles foi cômodo culpar os pilotos e isentar a companhia energética de Minas Gerais. Eles mesmo se culparam sinalizando os fios de alta tensão após o acidente. Isso é um fato, e contra fatos não há argumentos”, disse João, ao jornalista Lucas Pasin, do Splash.
Ele ainda prometeu ao fãs, amigos e familiares, que este não é um caso encerrado e que vai questionar a Justiça sobre fatos que não foram esclarecidos.
“Assim que o inquérito for entregue ao poder judiciário, iremos acompanhar e indagar certas questões que ainda não foram respondidas. Minha mãe, assim como eu, espera respostas claras e objetivas. Acreditamos que a justiça ainda não foi feita e o caso não foi solucionado”.
Para João, a “justiça divina” virá à tona e promete trazer, na visão dele e da família, uma resolução sobre o caso.
“Somos pessoas de fé e acreditamos que a justiça de Deus será feita. Essa não falha. Teremos um esclarecimento sobre os fatos”.
Advogado também discorda
O advogado que representa as famílias do piloto e co-piloto que faleceram no acidente aéreo envolvendo a cantora Marília Mendonça expressou sua discordância em relação à conclusão do inquérito que responsabilizou a dupla.
Sérgio Alonso, o advogado das famílias, declarou que não pretende dar continuidade a um possível processo judicial devido à conclusão do inquérito. Ele afirmou: “Não interessa para nós. A conclusão é absurda, mas não vou perder tempo com essas conclusões, é um verdadeiro nonsense.”
Segundo a PCMG, o acidente foi atribuído à imprudência e negligência por parte do piloto Geraldo Martins de Medeiros e do co-piloto Tarcísio Pessoa Viana, ambos falecidos no acidente.
Alonso também responsabilizou a empresa de energia Cemig pelo acidente, alegando que a instalação de uma rede de alta tensão próxima ao aeroporto de Caratinga teve um papel no ocorrido. As famílias mantêm um processo em andamento contra a empresa de energia. De acordo com a reportagem do jornal Estado de Minas, a Cemig foi procurada para falar do assunto, mas ainda não se pronunciou.
A causa principal foi determinada como o choque com as linhas de transmissão da Cemig, que não estavam sinalizadas. A PCMG afirmou que a sinalização não era necessária de acordo com as normas da aviação brasileira, pois as linhas estavam fora da área de manobra da pista.
Morte e investigação
Marília Mendonça morreu aos 25 anos no dia 5 de novembro de 2021 após sofrer um acidente fatal de avião em viagem em Minas Gerais. O país inteiro ficou comovido e o corpo da artista foi velado um dia depois de sua morte no Ginásio Goiânia Arena, que contou com a presença de muitos fãs, amigos e famosos.
Após a morte de Marília Mendonça, a guarda do pequeno Léo, hoje com 3 anos, ficou entre o pai dele, Murilo Huff, e a avó Dona Ruth.
Em maio de 2022, após decisão do Superior Tribunal de Justiça, a Polícia Civil retomou as investigações do caso sobre o acidente que matou Marília Mendonça e demais membros de sua equipe.
Quase dois anos depois, em maio deste ano, em um laudo da perícia, o Cenipa detalhou que as investigações “não buscavam o estabelecimento de culpa ou responsabilidade, tampouco se dispõem a comprovar qualquer causa provável de um acidente”.
Em junho deste ano, a Justiça determinou que o ex-empresário de Marília Mendonça, Gabriel Gonçalves Ramalho, não tem nenhum direito à herança da cantora. Ele movia uma ação, pedindo o valor de R$ 9 milhões do dinheiro deixado pela cantora.
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