Bella Campos promove filme em Gramado e fala sobre buscas pessoais
Bella Campos promove filme em Gramado e fala sobre buscas pessoais, a importância de Vale Tudo e o legado da avó na sua criação

“Vale Tudo” embarca em sua reta final e, nos 45 minutos do segundo tempo, Bella Campos goleia a concorrência fazendo de sua Maria de Fátima uma vilã que não sai da boca do povo, o que justificou o acontecimento que é sua passagem pelo Festival de Gramado, onde estrela um dos seis longas-metragens concorrentes. “Cinco Tipos De Mundo” foi o único competidor a ser ovacionado. Mais do que a ovação, o filme assegurou à atriz uma alegria geopolítica: é um filme de sua Cuiabá natal, um representante do Mato Grosso.
“As meninas lá de Cuiabá podem me ver aqui hoje e entender que é possível, o que me fortalece. É a certeza de que não vou desistir”, afirmou a estrela na coletiva de imprensa, antes de falar com NEW MAG sobre sua personagem, a enfermeira Marlene.
Ela é parte de uma ciranda de personagens que envolve um violinista (João Vito Silva), uma policial do Bope (Bárbara Colen) e um advogado (Rui Ricardo Dias) nos delitos de um traficante, interpretado pelo rapper Xamã.
O que significa trazer Cuiabá para a tela de Gramado neste momento de consagração na TV?
É o que me dá sentido. É o que me dá forças. Seguir numa carreira num lugar não óbvio não me interessa. Quero trabalhos que causem disruptura e agregar verdade para as mulheres que se identificam comigo.
Qual é o retrato que Marlene, sua personagem em “Cinco Tipos De Medo” representa?
O patriarcado tenta dominar a mulher pelo medo. O filme luta contra o medo sem romantizar, ao mostrar uma mulher em busca por sua liberdade. A sequência em que ela tem que se despedir da avó para poder seguir é muito emblemática… e é muito forte para mim, que fui criada pela minha avó e também tive que me despedir dela.
O que “Vale Tudo” te trouxe… e traz… de mais valioso, sobretudo nesse desafio de levar uma mulher preta para um papel de protagonista ao lado de Taís Araújo, que foi pioneira nessa representatividade?
A Taís abriu caminho para que a gente encontrasse mais leveza na TV. “Vale Tudo” me trouxe muita consciência. É um trabalho em que busco trazer força e empoderamento para o Brasil, numa comunicação leve. A militância é muito importante, mas a gente pode ser leve e tem o direito de ser livre. É importante ser feliz na sutileza.
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