Cantor MC Estudante é preso no Rio por agressão à namorada
MC Estudante estava foragido após ter um mandado de prisão expedido contra ele
O rapper Carlos Cardoso Faria, mais conhecido como MC Estudante, foi preso na manhã desta terça-feira (17/10), na Zona Norte do Rio de Janeiro.
MC Estudante é réu em um processo de agressão contra a ex-namorada, a influenciadora Maria Eduarda Paim, conhecida como Madu Paim. Ele era considerado foragido após ter um mandado de prisão expedido contra ele.
Segundo informações do G1, o cantor também responde em outras investigações. O mandado foi expedido em 10 de outubro pelo 5º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
A advogada Juliana Nascimento, responsável pela defesa de MC Estudante, negou as acusações em entrevista ao G1. Ela informou que solicitou a revogação da prisão e impetrou um habeas corpus para o cliente.
Agressões e ameaças
Maria Eduarda Paim denunciou o ex-companheiro por agressão, afirmando que o episódio ocorreu na presença de outras pessoas. Ela também relatou ter sido forçada a se demitir de três empregos, ameaçada com a divulgação de vídeos íntimos, além de ter sido sequestrada e mantida em cárcere privado por três dias.
Mais recentemente, Maria Eduarda compareceu duas vezes à delegacia para registrar novas ocorrências contra Carlos Cardoso, alegando perseguições nas redes sociais. Segundo o boletim, ela afirmou que o ex teria publicado diversos xingamentos contra ela antes de apagar os vídeos.
Ela tornou a denúncia pública em junho deste ano, após expor as agressões nas redes sociais. Na época, Paim acusou o artista de agressão, estupro e cárcere privado.
A jovem chegou a publicar um vídeo em que o cantor aparecia ameaçando ela com uma faca e exigindo que ela bloqueasse conhecidos no perfil do Instagram
MC Estudante pretendia se entregar
Conforme apurado pela coluna Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, MC Estudante tinha planos de se entregar, mas “desapareceu” depois que a informação da prisão vazou.
Ao G1, a defesa do cantor enviou a seguinte nota:
“Em nenhum momento, meu cliente descumpriu medida protetiva, o que ocorre é uma perseguição por parte da suposta vítima, a ele, seus familiares, amigos e até a namorada atual dele, a vítima stalkeia incessantemente a todos, inclusive a mim, que sou apenas advogada do mesmo.
Meu cliente já tinha em sua rede social os vídeos das agressões sofridas pela suposta vítima, muito antes da medida protetiva, o que houve foi um equívoco que será esclarecido judicialmente.
O que ocorre é uma perseguição por parte da suposta vítima, a ele, seus familiares, amigos e até a namorada atual dele. A suposta vítima stalkeia incessantemente a todos, inclusive a mim, que sou apenas advogada do mesmo.
Os vídeos que a suposta vítima alega terem sido publicados recentemente foram publicados no dia 24 de junho de 2025, um dia depois de a própria ir a público (rede social e programas de televisão) expor supostas agressões e crimes jamais cometidos, cometendo crime de denunciação caluniosa. Carlos usou dos mesmos meios da vítima para se defender, já que tem uma carreira pública.
Quanto ao crime de racismo cometido pela suposta vítima, há um R.O com provas na delegacia. E há provas sobre ela ter puxado uma faca para Carlos no inquérito policial feito na 42ª DP”.
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