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Conheça os três primeiros condutores da tocha olímpica em Maceió

Por Redação com assessoria 23/05/2016 13h01
Conheça os três primeiros condutores da tocha olímpica em Maceió

“Maceió com suas lindas praias fisgou meu coração. Apaixonei-me pela cidade e por uma maceioense, casei com ela e tivemos duas filhas. Já se passaram 26 anos e continuo apaixonado por este lugar”. Este depoimento é do repórter fotográfico brasiliense Marco Antônio, que será um dos 110 condutores da Tocha Olímpica na capital alagoana, no dia 29 de maio.

O horário previsto para a chegada da Tocha em Maceió é às 17h53, na Praça Multieventos, na Pajuçara. Os condutores ainda não sabem o trecho que vão percorrer, mas todos sonham com o dia histórico. Para ser um dos condutores do símbolo da paz, Marco Antonio fez sua inscrição como voluntário e contou sua história.

“Em 2009 fui internado com uma crise de hérnia de disco, foram 15 dias de cama, 30 dias de muletas e mais fisioterapia, RPG, remédios e mais remédios. Fiquei proibido de fazer esporte de impacto, então fui pedalar levemente. Um ano depois voltei a correr, aprendi a nadar, entrei para o triathlon e o ano passado já fiz o meio Ironman (modalidade de triathlon de longas distâncias)”, contou Marco Antonio.

Ele começou como motorista no Correio do Brasil, onde aprendeu a profissão de fotógrafo. Hoje, Marco é um profissional premiado. Quando trabalhou na Revista Veja, ele veio cumprir pauta em Maceió e resolveu ficar. Marco Antônio é uma referência no fotojornalismo alagoano.

“Conduzir a tocha é fazer parte dessa união de amor pelo esporte. As Olimpíadas sempre me fascinaram e será uma honra poder conduzir o símbolo olímpico. Só o esporte para unir nações em guerra”, disse Marco Antônio.

Família

O apoio dos pais Aloísio Luciano dos Santos e Ana Agra ao esporte foi decisivo na vida do publicitário alagoano Allan Agra, selecionado pela patrocinadora Nissan para conduzir a Tocha.

“Devo aos meus pais porque, desde pequeno, eles me incentivaram a atividades esportivas. Meu pai, atleta amador, corria na praia e sempre me levava junto. Lembro que corríamos na areia da praia de Jacarecica”, afirmou Allan.

As boas lembranças guiaram a vida de Alan na dedicação ao esporte. O publicitário pratica corrida de rua e natação, além de adotar um estilo de vida saudável. Ele corre, em média, de 5 a 8km nos treinos e participa de corridas de 5 a 15km, entre as de rua e trekking.

#QuemSeAtreve foi a campanha da patrocinadora Nissan que escolheu Alan para conduzir a tocha. “O esporte sempre esteve presente durante toda minha infância e adolescência”, conta ele, que atualmente é atleta amador.

“Conduzir a tocha é transmitir toda minha energia positiva aos atletas que treinam fortemente, que superam a si mesmos, e que dedicam suas vidas ao esporte. É uma honra participar desse momento e representar todos os amantes do esporte que têm a atividade física como estilo de vida para o equilíbrio do corpo e da mente”, declara o publicitário.

Cultura

Para o artista plástico Dalton Costa, ser condutor da Tocha foi o melhor presente que já recebeu, e ele veio de sua filha Joana. “Estou muito feliz. Nasci em Goiás, mas sou 100% alagoano, e fazer parte da história do esporte, uma linguagem universal, não tem preço. Fiquei surpreso porque foi minha filha Joana quem me indicou em segredo”, revela.

Dalton Costa desenvolve um trabalho cultural com o Barco Museu Coleção Karandash, que navega pelo Rio São Francisco divulgando os mestres do Sertão e promovendo oficinas de arte e de educação ambiental.

“Dalton tem um diálogo intenso e mágico com o sertão”, diz sua esposa, também artista plástica, Maria Amélia Vieira, que está feliz pela história do marido ser reconhecida nacionalmente.

Dalton nasceu em Goiânia (Goiás). Sua mãe, Maria Aparecida, é alagoana e em meados da década de 80 retornou para Maceió. “Conheci minha esposa, Maria Amélia, no inicio de 1985. Casamos, pedi demissão da antiga Telasa e assumi a galeria Karandash e a arte, meu ofício de vida. Conduzir a tocha é levar comigo a minha história com a cidade e com os artistas da cultura popular alagoana”, reforça o artista.