Seleção feminina perde nos pênaltis para o Canadá e é eliminada nas quartas de finais da Olimpíada
Marta fez jogo discreto contra as canadenses

O sonho do ouro da Seleção feminina acabou na marca do pênalti. Após um oscilante desempenho no acirrado empate em 0 a 0 que persistiu tanto no tempo normal quanto na prorrogação, a equipe de Pia Sundhage foi derrotada pelo Canadá por 4 a 3 nos pênaltis e saiu nas quartas de final. A goleira Labbé se tornou a heroína canadense, ao defender as cobranças de Andressa Alves e Rafaelle.
As canadenses agora esperam a vencedora do confronto entre Holanda e Estados Unidos, que acontece nesta sexta-feira, às 8h (de Brasília).
MUITA PRESSÃO, SÓ QUE AS CHANCES...
A opção por pressionar a saída de bola adversária deu margem para a Seleção feminina avançar. Porém, por mais que rondasse a área do Canadá, a equipe de Pia Sundhage se atrapalhava ao concluir os ataques e tinha poucas chances. Debinha recebeu passe e tentou duas vezes, mas foi travada pela zaga. Logo depois, Tamires rompeu pela esquerda, esticou até Marta e, após a camisa 10 desvencilhar-se de uma zagueira, a lateral brasileira mandou uma bomba rente ao travessão.
CANADÁ ACIRRA O JOGO
Aos poucos, o Canadá encontrou caminhos para levar perigo. Destaque da equipe de Bev Priestman no primeiro tempo, Lawrence avançou como quis pela direita e seu cruzamento encontrou Sinclair livre. A camisa 12, porém, dominou a bola de joelho, o que facilitou a defesa de Bárbara. Com um desencaixe no meio de campo, as Guerreiras ainda passaram por outras agruras. Em seguida, Fleming deu chute rasteira da entrada da área e a bola passou rente à trave. Em novo lançamento, Beckie encontrou espaço nas costas de Rafaelle, só que se atrapalhou ao finalizar.
É PÊNALTI OU IMPEDIMENTO?
Aos trancos e barrancos, a Seleção reencontrou espaços e teve esperança quando Formiga lançou para Duda, que caiu em uma dividida. A árbitra Stephanie Frappart marcou pênalti e a assistente apontou impedimento. Na revisão no VAR, foi confirmada a posição legal da brasileira e o pênalti foi anulado.
COMO PERDE UMA DESSAS?
O grito de gol brasileiro ficou preso no finzinho do primeiro tempo. Gilles dormiu no ponto e abriu caminho para Debinha avançar na área. A camisa 9, porém, teve sua conclusão abafada por Labbé.
VARIAÇÕES
As comandadas de Pia Sundhage tiveram uma volta de intervalo promissora. Andressinha arriscou da intermediária e obrigou Labbé a encaixar. Em seguida, Rafaelle tentou escorar cobrança de escanteio, só que parou nas mãos da goleira.
No entanto, o Canadá aproveitava a oscilação no meio de campo e apostava no ímpeto de Prince e Sinclair. Após falta alçada para a área brasileira, Gilles subiu mais do que Bruna Benites e viu sua cabeçada carimbar o travessão.
NADA DE DESAFOGAR
Com a entrada de Angelina para ajudar a distribuir jogadas e de Ludmila para jogar pelas pontas, a pressão brasileira se acentuou. Debinha driblou uma adversária e bateu cruzado, obrigando Labbé a se esticar para salvar. Marta cobrou falta traiçoeira e Labbé bateu roupa, mas nenhuma jogadora aproveitou o rebote.
À medida que a reta final ia chegando, as duas seleções se lançavam mais para o ataque. Bárbara saiu da área e evitou que Beckie concluísse. Rose desceu pela esquerda e teve sua conclusão travada no limite por Érika. Em seguida, Rafaelle cortou cruzamento traiçoeiro de Lawrence.
O Brasil, por sua vez, continuava incansável. Ludmila cruzou, só que Debinha chegou atrasada. Depois, um lançamento milimétrico de Érika abriu espaço para Ludmila. A atacante chutou, mas, após um carrinho de Gilles, a bola ficou com Labbé. No último ato dos 90 minutos, Bárbara evitou tentativa de Lawrence.
LUTA CONTRA O CANSAÇO
A exaustão tomou conta da prorrogação. O Canadá depositava as fichas em Rose, que tentou finalização de calcanhar mas pegou mal na bola. Além disso, Gilles e Beckie levaram calafrios a Bárbara. Já a equipe de Pia Sundhage recorria a lançamentos para Ludmila. Após passe de Tamires, a camisa 12 desvencilhou-se da marcação canadense e tentou o passe para Debinha, mas foi travada por Labbé.
O EMPATE PERSISTE
A volta após (breve) intervalo trouxe calafrios para as Guerreiras do Brasil. Leon passou pela marcação e finalizou para fora. No limite, a equipe brasileira achou espaços para arriscar. Andressa Alves bateu e foi travada pela zaga. Em seguida, a camisa 21 serviu e Debinha mandou rente á trave.
Em seguida, Labbé se atrapalhou em uma dividida com Ludmila e Debinha tomou a bola. A atacante finalizou e a bola explodiu na defesa. Em bola alçada para a área, Érika cabeceou com precisão e parou em Labbé.
LABBÉ FRUSTRA O SONHO BRASILEIRO
A disputa de pênaltis começou promissora para a Seleção Brasileira, com Bárbara defendendo pênalti de Sinclair. Em seguida, Marta, Debinha e Érika marcaram para as brasileiras. Fleming, Lawrence e Leon tinham marcado para o Canadá.
No entanto, a Seleção se frustrou na marca do pênalti. Andressa Alves cobrou à meia altura e permitiu a defesa de Labbé. Gilles deixou as canadenses em vantagem. Rafaelle partiu para a última cobrança brasileira e, novamente, a goleira do Canadá brilhou. O sonho das Guerreiras chega ao fim, em um jogo muito oscilante e com muita sensação de frustração.
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