Modelo de jogo característico de Fernando Diniz é um 'All-in' do Vasco pelo retorno à Série A do Brasileirão
Técnico chega para tentar resgatar a temporada do Vasco
A contratação de Fernando Diniz é uma aposta tripla, ou uma aposta total do Vasco. Fosse no pôquer, seria "um All-in", a jogada na qual se oferece tudo que se tem. No caso vascaíno, é a terceira aposta na mesma ideia de jogo: a do modelo baseado na posse de bola.
É uma aposta - e a terceira - porque as duas primeiras não foram bem sucedidas nesta mesma Série B do Campeonato Brasileiro, com este mesmo elenco. Marcelo Cabo foi demitido e o substituto Lisca manteve o mesmo estilo chamado "apoiado".
Troca de passes, troca de passes, troca de passes em busca do gol. É a marca principal dos trabalhos de Diniz ao longo da carreira. E assim também foi no Santos. É natural que ele repita o que faz por hábito.
Faltam 15 rodadas para o Vasco mudar a história inexpressiva que construiu na competição até aqui. Se o acesso realmente não for obtido, marcará currículos de jogadores, dirigentes, em especial do presidente do clube, Jorge Salgado, do diretor executivo de futebol Alexandre Pássaro, e, agora, de Fernando Diniz.
No caso dos três últimos, por uma aparente possível opção pelo método para o sucesso. A conferir.
"Fernando Diniz assumiu o Santos após o clube lutar contra o rebaixamento até a última rodada do Campeonato Paulista. Apesar de ser eliminado ainda na primeira fase da Copa Libertadores, o treinador teve um início promissor no Campeonato Brasileiro.
Diniz apostou no zagueiro Luiz Felipe, que estava relegado ao ostracismo no clube, e ele ajudou a melhorar o desempenho do sistema defensivo nas bolas aéreas. Indicou Camacho e Marcos Guilherme e logo a dupla caiu nas graças dos torcedores.
No entanto, após as vendas de Luan Peres, Alison e, especialmente, Kaio Jorge, além da lesão de Marinho, Diniz se perdeu. Sem substitutos com as mesmas características (no caso de Kaio Jorge) ou com a mesma qualidade (no caso de Marinho), Fernando Diniz passou a utilizar Marcos Guilherme em setores onde ele não rendia, como falso 9, por exemplo.
O rendimento do time caiu muito. O modelo de jogo, de concentrar os jogadores de um lado do campo, não funcionou mais. Além disso, Diniz insistiu em jogadores em má fase, como Felipe Jonatan.
O elenco do Santos é bastante limitado. Diniz talvez tenha sofrido o mesmo que Ramon sofreu no Vasco em 2020. Encontrou um caminho cedo e criou uma expectativa acima da realidade do clube. Com as saídas e a dificuldade de encontrar soluções, a expectativa criada cobrou o seu preço"
Veja também
Últimas notícias
Polícia Militar apreende duas armas de fogo, droga e dinheiro em ações na capital e interior
Bell Marques interrompe show em Palmeira dos Índios para comprar produtos de ambulante idosa
Governo de Alagoas entrega 2ª Creche Cria e Sala Google em Batalha nesta segunda
Guarda municipal de Delmiro Gouveia morre em acidente grave na BR-104
Tutoras pedem ajuda para encontrar cachorro desaparecido em Maribondo
Chefe do Comando Vermelho em Marechal Deodoro é capturado em Santa Catarina
Vídeos e noticias mais lidas
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
Policial Militar é preso após invadir motel e executar enfermeiro em Arapiraca
Alagoas registrou aumento no número de homicídios, aponta Governo Federal
