Justiça impede Marcinho de jogar na Europa
Lateral responde sobre homicídio
Anunciado como contratação do Pafos FC, clube do Chipre, o lateral-direiro Marcinho não poderá atuar pelo clube europeu por causa de uma decisão judicial. Réu por atropelar e matar um casal de professores em dezembro de 2020, o jogador de futebol foi impedido de deixar o país pelo juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.
Na publicação feita no perfil oficial do clube cipriota no Instagram, suas passagens por Botafogo e Athletico Paranaense foram enaltecidas, assim como os títulos do Campeonato Carioca de 2018 e da Copa Sul Americana de 2021, além de sua passagem pela Seleção Brasileira, feito comemorado por ser "a primeira vez que um jogador da Seleção Brasileira atua pelo Campeonato do Chipre, aumentando o nível e o prestígio da competição".
Relembre o caso
Em dezembro de 2020, o jogador de futebol atropelou e matou Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima, casal de professores, na Avenida Lúcio Costa, importante via do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. O jogador, que fugiu do local sem prestar os devidos atendimentos médicos às vitimas, de acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, ainda tinha álcool no organismo quando se apresentou à Polícia Civil e estava em velocidade incompatível com a da avenida em que trafegava.
Então jogador do Botafogo, Marcinho estacionou o carro perto do local do acidente e se dirigiu para a casa de um amigo, onde ficou abrigado. Um motorista que foi ultrapassado pelo jogador afirmou, em depoimento, que ele estava, aproximadamente, a 120 km/h.