Hemoal realiza mutirão de autocuidado para portadores de Hemofilia

Caracterizada como um distúrbio genético e hereditário, que afeta a coagulação do sangue, a Hemofilia atinge 227 alagoanos. Para orientá-los sobre o tratamento, o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) realizou, nesta quarta-feira (27), no Ambulatório de Hematologia da unidade, um mutirão de autocuidado para pacientes e familiares.
Durante a ação, a equipe multidisciplinar do órgão, formada por assistentes sociais, psicólogos, odontólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, nutricionistas e médicos, ensinaram os cuidados que os portadores da Hemofilia devem adotar para evitar lesões. Isso porque, dependendo do grau de uma queda, por exemplo, podem ocorrer lesões que resultem em hemorragias.
Por esta razão, os portadores da Hemofilia e seus familiares receberam a recomendação de disporem das proteínas sintéticas Fatores VIII e IX em suas residências, que asseguram a coagulação do sangue e cuja distribuição ocorre gratuitamente pelo Hemoal. Ela pode ser utilizada em dose domiciliar, quando o paciente apresenta a forma amena da doença e sofre um machucado, ocorrendo uma hemorragia interna.
Já a profilaxia é destinada para os pacientes que desenvolveram a forma grave e devem receber os Fatores VIII e IX periodicamente. “Com a proteína disponível em suas residências, eles não necessitam se dirigir até o Ambulatório de Hematologia do Hemoal, uma vez que, dependendo da lesão sofrida, o tempo pode ser decisivo para evitar complicações resultantes de hemorragias internas”, salientou a hematologista Juliana Madeiro.
Recomendações que foram repassadas para a mãe do pequeno Anthony Grabriel Feitoza, de 2 anos, diagnosticado com a hemofilia aos seis meses, quando foi vacinado e sofreu um hematoma.
“É bom saber que posso levar o Fator VIII para casa e, no caso de meu filho sofrer uma lesão, já disponho da proteína. Todas as vezes que ele sofre uma lesão e tem um hematoma, venho no Hemoal, mas irei aprender a aplicá-la, comparecendo apenas nos dias de consultas”, salientou Jéssica da Silva, que é mãe do paciente, ao destacar a importância do mutirão.
A Hemofilia – A hemofilia A, que representa 80% dos casos, ocorre devido à deficiência do fator VIII. Já a hemofilia B ocorre pela deficiência do fator IX. A hemofilia, cujo caso mais notório do Brasil foi com o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, é uma doença genética, transmitida dos pais para os filhos, no momento em que a criança é gerada.
Entre os principais sintomas estão sangramentos internos, principalmente nos músculos, desencadeando decorrentes de machucados. Com isso surgem manchas roxas ou sangramentos, que levam um tempo maior do que o convencional para pararem, devido a deficiências das proteínas VIII e IX.
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