Servidores da Casal suspendem greve e aguardam proposta de reajuste salarial
Uma nova audiência está marcada para o dia 13 de julho

O Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL) propôs nesta segunda-feira (27) a suspensão da greve dos trabalhadores da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), até a apresentação de uma proposta concreta de reajuste, no prazo de 15 dias. A proposta foi feita durante audiência de conciliação e instrução em dissídio coletivo envolvendo a Casal e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Alagoas. A audiência foi conduzida pela presidente em exercício do TRT/AL, desembargadora Eliane Arôxa.
Durante a audiência, o advogado da Casal, Fernando Paiva, não apresentou proposta e salientou não haver condições para se negociar. Segundo ele, há um acordo de parcelamento da dívida estadual com a União cuja previsão é que, por um período de dois anos, os reajustes salariais deverão ser concedidos de forma unificada para todas as categorias do funcionalismo estadual. Ainda de acordo com Paiva, a autorização para qualquer reajuste depende do governador do Estado.
A Casal também não enviou nenhum membro de sua diretoria para a audiência desta segunda-feira. Por conta disso, a desembargadora Eliane Arôxa propôs que a Companhia apresente, em um prazo de 15 dias, uma proposta concreta de reajuste para a categoria, bem como envie um representante da diretoria para a próxima audiência, que foi agendada para o dia 13 de julho, às 10h.
Ainda de acordo com a proposta da magistrada, a greve deverá ser suspensa nesse período e a Casal terá de garantir todos os benefícios e salários dos empregados. A sugestão da desembargadora será submetida à assembleia da categoria, que está marcada para ocorrer ainda na tarde desta segunda-feira.
Entenda a greve
Os servidores da Casal decidiram paralisar as suas atividades na madrugada da última quarta-feira (22), após uma assembleia geral realizada na sede do órgão. A categoria reivindica aumento salarial.
Segundo o presidente do Sindicato dos Urbanitários, Nestor Powell, o motivo da paralisação é o descaso da empresa com os funcionários. Por dois meses, os servidores tentaram negociar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT/2016), porém sem êxito.
"Infelizmente foi esse o caminho que a direção da Casal escolheu, ao ignorar a categoria por mais de 60 dias. Durante a greve, a lei que garante a manutenção dos serviços essenciais será obedecida", afirma a nota do Sindicato.
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