Alagoas

Centro de Maceió contabiliza 34 lojas fechadas e 800 demissões, mas prevê reação

Por 7 Segundos com Com informações - Tv Ponta Verde 06/07/2016 12h12
Centro de Maceió contabiliza 34 lojas fechadas e 800 demissões, mas prevê reação
- Foto: Reprodução/ Tv Ponta Verde

A crise econômica que ganhou força em 2015, atingiu em cheio Alagoas. Especialistas na área já previam que o começo de 2016 não seria nada bom. Os números do comércio da capital assustam e refletem essa realidade. Em um ano, a Aliança Comercial de Maceió contabilizou 34 lojas fechadas e cerca de 800 demissões. Mas os últimos dois meses, que tiveram datas comemorativas importantes como Dia das Mães e São João, foram de alívio. A queda nas vendas foi amenizada e a expectativa dos lojistas é de reação.

Segundo o presidente da Aliança Comercial, Guido Santos, o fechamento das 34 lojas no período de um ano é explicado por alguns fatores dentro da crise. O principal deles é que muitos empresários, proprietários dos imóveis, não acreditaram no impacto da instabilidade econômica e continuaram cobrando o aluguel no mesmo valor que em anos anteriores.

“Os donos das lojas que conseguiram renegociar o aluguel com os proprietários dos prédios se mantiveram no mercado, mas, logicamente houve os que não conseguiram se pagar, até grandes redes, e a única opção foi realinhar, fechar parte do negócio para não perde-lo por completo. Mas registramos também a presença dos chamados ‘forasteiros’, empresários que chegaram para tentar algo aqui, não conseguiram e foram embora”, explicou o presidente da Aliança Comercial.

Mas outros números apontam que a situação crítica começa a ser amenizada. Do balanço dos últimos dois meses os lojistas conseguiram obter bons frutos diante da crise.

“Acompanhamos a crise, mas não esperava que a queda fosse tão grande. Porém, do mês passado pra cá deu uma parada. Mês passado (junho) registramos um nivelamento com o mês anterior (maio), que teve bons números em função do Dia das Mães. Tem gente no comércio desejando Feliz Ano Novo, justamente porque esperamos uma reação a partir de agora. Cair mais é impossível”, afirmou Guido Santos.

E para tentar atrair o consumidor em um momento que, segundo a Aliança, aparentemente é primordial para o comércio reagir, os lojistas intensificaram os descontos, principalmente em compras à vista. Os parcelamentos também estariam sendo praticados com condições especiais. A ordem seria não perder as vendas. As promoções devem se intensificar nos próximos meses com o Dia dos Pais e das Crianças.

Confira a entrevista completa que foi ao ar no Jornal do Dia, da Tv Ponta Verde, SBT Alagoas: