Ampliação da segurança de magistrados de Alagoas é discutida pelo Tribunal de Justiça

Integrantes da Comissão de Segurança Permanente do Judiciário de Alagoas se reuniram nesta quarta-feira (13), com o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), o desembargador João Luiz Lessa, para traçar propostas que visam reforçar a segurança nas varas criminais, promover uma maior articulação do Judiciário com os órgãos de polícia e propor a elaboração de uma lei que dispõe sobre a criação de um fundo estadual de segurança para magistrados.
De acordo com o juiz Maurício Brêda, as propostas são baseadas no diagnóstico elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que identificou a atual situação de segurança no Poder Judiciário brasileiro.
“O Tribunal de Justiça precisa aumentar seus postos de segurança e necessita também de mais profissionais para atuar nessa área, sejam da segurança privada, sejam terceirizados. O objetivo é garantir que magistrados trabalhem de forma plena, com tranquilidade”, afirmou.
Atualmente, a proteção de juízes e desembargadores que estão em situação de risco é determinada pelo Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg), sendo feita por policiais militares.
“O Poder Judiciário, infelizmente, não tem os recursos suficientes para a área, por isso estamos no aguardo da aprovação da lei que vai criar o fundo estadual de segurança. Nossa expectativa é que as tratativas entre Legislativo e Judiciário possam trazer logo essa aprovação”, explicou o juiz.
Para o chefe da Assessoria Militar do TJ/AL, coronel Elias Oliveira, a situação de Alagoas não difere muito da do restante dos Estados. “Os problemas são similares aos das outras unidades da federação. O importante desse diagnóstico é que vamos observar as vulnerabilidades para reduzir o risco de perigo aos magistrados e servidores”, destacou.
Também participaram do encontro os juízes Rodolfo Osório Gatto Hermann e Ygor Vieira de Figueirêdo, além da secretária especial da Presidência do TJ/AL, Ednilda Lessa.
Diagnóstico CNJ
Levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça, apresentado no final de junho, mostra que 131 magistrados estão em situação de risco, em todo o país. O número envolve Justiça Federal, Estadual, do Trabalho e outros segmentos. Levando-se em conta o quantitativo de 17.558 magistrados, o percentual dos que se encontram em risco atinge 0,75%.
O índice de magistrados em situação de risco é maior na Justiça estadual (85%). As unidades que possuem magistrados nessa situação são Rio de Janeiro, Alagoas, Pará, Goiás, Paraná, Bahia, Piauí, Pernambuco, Santa Catarina, Sergipe, entre outras.
Últimas notícias

Homem é preso por ameaçar ex-companheira e filha de 4 anos em Arapiraca

Suspeito de agredir mulher com martelo é preso ao tentar invadir a casa dela, em Maceió

Polícia apreende armas e drogas na Barra de Santo Antônio

Homem é preso após disparar arma de fogo contra parede de bar em Arapiraca

Homem é procurado após tentar matar esposa com pedra e fugir, em Maceió

Suspeito de sequestrar sobrinha de sete anos é preso em São Paulo
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
