Caxumba: saiba a importância da vacina contra a doença que pode causar esterelidade
Não é raro encontrarmos pessoas que relatam casos de crianças e adolescentes com caxumba, a popular ‘papeira’, doença altamente contagiosa, causada pelo vírus Paramyxovirus, transmitido por contato direto com gotículas de saliva de pessoas infectadas. Um problema evitado com a prevenção, através de vacina disponível nos postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).
A doença é desencadeia com maior abrangência durante o inverno e na primavera. A vacina tríplice viral, utilizada como prevenção a caxumba, também previne contra o sarampo e a rubéola.
Para isso, é necessário tomar duas doses, com um intervalo mínimo de um mês, que só pode ser ministrada quando o usuário comparecer ao posto de vacinação munido do Cartão de Vacinação. Segundo preconiza o Programa Nacional de Imunização (PNI), as crianças devem tomar a primeira dose aos 12 meses de idade e a segunda quando tiver entre um ano e três meses a dois anos.
Já as pessoas entre 20 a 49 anos que ainda não tenham sido vacinados, devem tomar uma dose. A orientação é da assessora do Programa Nacional de Imunização em (PNI) em Alagoas, Claudeane Nascimento, informando que “a vacina é contra indicada apenas para gestantes, pessoas que estão realizando quimioterapia e transplantados de medula óssea que realizaram o procedimento a menos de dois anos”.
Sintomas da Caxumba – Claudeane Nascimento evidencia que entre os principais sintomas da Caxumba estão febre, fraqueza, calafrios, dores de cabeça, musculares, além de desconforto ao mastigar e engolir. Mas a assessora do PNI em Alagoas chama atenção para o fato de que a doença é caracterizada pelo “aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar”.
Já quando a Caxumba se apresenta em sua forma mais grave, ela pode causar surdez, meningite e, raramente, levar à morte. “Após a puberdade, pode causar inflamação e inchaço doloroso dos testículos nos homens ou dos ovários nas mulheres e levar à esterilidade. Por isso, recomendamos que, em casos desta natureza, é necessário ter acompanhamento médico”, salientou Claudeane Nascimento, ao evidenciar que “não existe um tratamento específico, sendo o repouso e o uso de analgésico recomendado para aliviar as dores”.
Últimas notícias
Sine Alagoas anuncia 3.594 vagas de emprego na semana do Natal
Motociclista embriagado fica ferido após colidir com bicicleta em Arapiraca
Incêndio em vegetação é contido pelo Corpo de Bombeiros em Limoeiro de Anadia
Dino barra trecho de projeto de lei que libera emendas do orçamento secreto
Passaporte diplomático de Eduardo Bolsonaro é anulado após perda de mandato
Confira a programação dos desfiles do Natal de Todos Nós
Vídeos e noticias mais lidas
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Policial Militar é preso após invadir motel e executar enfermeiro em Arapiraca
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
Alagoas registrou aumento no número de homicídios, aponta Governo Federal
