Confiança do Empresário do Comércio registra melhor desempenho do ano

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) de Maceió registrou, em julho, o melhor desempenho dos últimos 12 meses e de 2016: 88,1 pontos. O indicador foi apurado em levantamento realizado pelo Instituto Fecomércio AL de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD) em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) nos últimos 10 dias de junho.
A pesquisa analisa o comportamento dos empresários e estima a retomada ou depressão de investimentos, contratações e níveis de estoques, bem como as expectativas em relação às vendas e ao cenário econômico do Brasil e de Alagoas. O desempenho de julho reflete um crescimento de 5% na confiança geral dos empresários em relação ao mês anterior e, também, 5% maior do que a registrada em junho de 2015.
A elevação deste indicador é determinada, entre outros fatores, pelo consumo, segundo avalia o assessor econômico da Fecomércio, Felippe Rocha. “O consumo é um bom indicativo para a retomada de confiança dos empresários. Quando esse indicador se eleva, podemos perceber correspondência com maior volume de vendas de seus produtos. Prova disso foi o aumento de 0,2% das vendas em Alagoas, conforme Pesquisa Mensal do Comércio divulgada pelo IBGE. Aparentemente tímido, não podemos desconsiderar que esse incremento significa mais dinheiro circulando e que, em economia, cada ponto percentual pode representar um grande volume financeiro”, ressalta Felippe.
Assim como o consumo, fatores como o nível de endividamentos das famílias e a política fiscal, monetária e cambial acabam por influencia as decisões dos empresários no tocante a investimentos e contratações. Exemplos desses cenários são a retomada de pacotes de investimentos na economia brasileira, como o Minha Casa e obras de infraestrutura que estavam paralisadas, bem como novas linhas de crédito para aquisição de imóveis visando impulsionar o mercado imobiliário. Da mesma forma, a política cambial influencia nesse indicador. Isto porque apesar da valorização do real perante o dólar ocorrer de forma lenta, é suficiente para ajuda a dar fôlego sobre a redução dos preços na economia. “Esses ajustes econômicos ajudam os empresários a recuperarem a confiança sobre investimentos de curto, médio e longo prazo. Soma-se a isso o reequilíbrio do orçamento familiar que favorece a retomada do consumo, ainda que de forma tímida a cada mês, contribuindo para que empresários se motivem”, avalia Felippe.
O ICEC é composto pelos subindicadores Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) e Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC). Os dois primeiros apresentaram elevação. O ICAEC subiu de 39,9 (junho) para 42,9 e, o IEEC, saltou de 135,3 para 146,4. Já o IIEC recuou de 76,5 (junho) para 75. No contexto geral, a expectativa para o comércio melhorou muito para 31,6%, melhorou pouco para 52,3%, piorou pouco para 13,3% e pioraram muito para 2,8%.
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