Durante coletiva, Ufal diz apoiar fiscalização do MPT e garante intensificar a fiscalização das obras

Após a fiscalização do Ministério Público do Trabalho (MTP/AL) ter constatado irregularidades nos canteiros de obras dentro do campus A.C. Simões, localizado no Tabuleiro do Martins, em Maceió, na manhã desta quarta-feira (31), uma coletiva foi realizada para esclarecer dúvidas da imprensa sobre as questões trabalhistas e humanas dos obreiros da empresa contratada, através de processo licitatório, para a realização de obras no no Centro de Tecnologia (Cetec).
Segundo o MTP/AL, onze trabalhadores vindos da cidade de Água Branca estavam acomodados em uma espécie de ‘casa’ situada próxima aos fundos da universidade. O local, no entanto, precisou ser interditado porque não apresentava condições estruturais corretas de acordo com a lei. “Durante a inspeção, flagramos diversas irregularidades. A residência não tinha armário, os trabalhadores só tinham acesso a refeições com pouca variedade, e também estavam expostos a perigos constantes”, disse. As atividades foram deflagradas por quatro auditores-fiscais, que, agora, pedirão explicações à empresa responsável pela obra, que, provavelmente, é vencedora de uma licitação pública.
Na coletiva, realizada no final da tarde de hoje no Auditório da Reitoria, para esclarecer o fato, estiveram presentes o Pró-reitor de Gestão Institucional (Proginst), Flávio Domingos, o gerente de Obras da Superintendência de Infraestrutura (Sinfra), Dilson Batista, e o chefe da Divisão de Obras, Felipe Paes. Eles informaram à imprensa que no momento da visita dos auditores no campus, foram encontradas irregularidades, mas que há muitos anos não há o registro de acidentes graves nos canteiros, onde as obras ocorrem. "Somos responsáveis por toda a comunidade universitária, incluindo os terceirizados que trabalham nos campi da Universidade, por isso, declaramos nosso apoio irrestrito à ação do Ministério do Trabalho", afirmou o gerente de Obras da Sinfra.
"Nós cobramos o cumprimento das cláusulas do contrato que incluem questões como fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI) e cumprimento de todas as obrigações trabalhistas, sociais e previdenciárias. Inclusive, a empresa não recebe as parcelas dos pagamentos se não estiver em conformidade com as exigências legais. Este ano, nessa gestão, já foram notificadas oito empresas e uma foi multada", disse Dilson Batista.
O laudo está sendo aguardado para que sejam avaliadas as providências. "Não temos conhecimento de nenhum trabalhador sem carteira assinada, essas informações são checadas com frequência e os documentos são exigidos. Mas se realmente está havendo subcontratação, vamos avaliar com a nossa Procuradoria quais as medidas devem ser impostas. Essa é uma situação que não pode acontecer", ressaltou o Pró-Reitor Domingos.
Últimas notícias

Em derrota para governo, Câmara retira de pauta MP que renderia R$ 17 bi

Hamas confirma que chegou a acordo com Israel para encerrar guerra em Gaza

Comerciantes do Mercado da Produção protestam após risco de corte de energia em Maceió

PF investiga possível ligação de crime organizado com crise do metanol

Ronda do Bairro recupera moto roubada em área de mata no Benedito Bentes em Maceió

Maribondo inicia nova fase: pré-inscrições abertas para o Programa Geração Futuro
Vídeos e noticias mais lidas

Homem confessa que matou mulher a facadas em Arapiraca e diz ela passou o dia 'fazendo raiva'

Guilherme Lopes dispara contra Beltrão: 'Penedo não deve nada a você'

Empresário arapiraquense líder de esquema bilionário perseguia juízes e autoridades, diz ex-mulher

Quem era 'Papudo': líder de facção de altíssima periculosidade morto confronto em Arapiraca
