Alagoas retrocede em seis anos sua economia por causa da crise econômica, aponta estudo

A crise fez com que 12 estados e o Distrito Federal tivessem um retrocesso econômico em, pelo menos, seis anos. Dentre as federações está Alagoas que regrediu de patamar, entre 2015 e 2016. A projeção é de um estudo da Tendências Consultoria Integrada, divulgado pelo economista Adriano Pitoli, em matéria publicada no Jornal O Globo, desta segunda-feira (6).
O estado de Alagoas, de acordo com as projeções, teve queda de 3,7%, em 2015 e outra ainda maior em 2016, 4,2%, totalizando o equivalente a 7,9% em dois anos.
No Brasil, em 2015 e 2016 a redução do Produto Interno Bruto chegou a 6,8%. Isso significa dizer que Alagoas, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Amazonas, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Bahia e o Distrito Federal, foram prejudicados pela recessão.
O Rio de Janeiro, cujo PIB encolheu 7,2% em dois anos, de acordo com o estudo, tem um dilema ainda maior, devido à crise de suas contas públicas e ao que o economista classifica como um legado perverso deixado pelos Jogos Olímpicos. "Gastou-se muito tempo e muito dinheiro em investimentos que agora não se consegue tornar viáveis".
Amazonas e São Paulo, dois estados bastante industrializados, e portanto mais sensíveis aos ciclos econômicos, tendem a ter uma recuperação mais acentuada assim que a economia do país voltar a crescer, preveem analistas. Marcelo Souza, superintendente adjunto de Planejamento da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), polo industrial responsável por 92% da receita do estado do Amazonas, diz que a recessão levou o complexo a demitir 30 mil pessoas.
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