Alagoas

IML de SP aguarda família para identificação de alagoano morto em acidente no domingo (12)

Por 7 Segundos com informações São Roque Notícias 14/02/2017 13h01
IML de SP aguarda família para identificação de alagoano morto em acidente no domingo (12)
Josivaldo João dos Santos usava o nome de Joana D Arc - Foto: Reprodução/ São Roque Notícias

O Instituto Médico Legal da Região de Sorocaba, em São Paulo, identificou os envolvidos em um acidente de moto, no último domingo (12), na cidade de Mairinque. De acordo com o IML, os pais da vítima transexual Joana Santos, mas originalmente identificada como Josivaldo dos Santos, 25 anos, são de Maceió, e o Instituto aguarda familiares para a identificação.

Segundo informações de um portal de notícias da região de Sorocaba, na Grande São Paulo, Josivaldo estava na garupa de uma moto pilotada por Gustavo Souza Dias, 26 anos, quando o veículo bateu violentamente em uma árvore. Os dois morreram no local do acidente.

A vítima, cujos pais são de Alagoas, não estava usando capacete, de acordo com o portal.  Em seguida, os corpos dos dois foram levados para o IML de Sorocaba, e Gustavo já foi reconhecido pelos familiares. Devido a isso, o enterro dele já ocorreu na manhã da segunda-feira (13).

No entanto, o corpo de Josivaldo ainda está no IML  para o reconhecimento oficial dos familiares. O Instituto, em contato com o 7 Segundos, confirmou que aguarda a família para reconhecimento, e que os pais da vítima são de Maceió.

O portal de notícias local também afirmou que Josivaldo é de Maceió, e estava morando há duas semanas na cidade de São Roque, no bairro Vila Nova, em São Paulo. Antes, ele morava em Campinas.

Uma nova norma do IML aponta que a partir de agora o reconhecimento de corpos somente pode ser feito por um familiar de 1º grau. Demais parentes e amigos não são autorizados.

A outra forma de reconhecimento é através de uma autorização do Delegado de Polícia da cidade.

Em casos de não haver reconhecimento, após alguns dias no IML, o corpo é encaminhado para ser enterrado no Cemitério da cidade como indigente.

Porém, esse sepultamento é registrado, caso algum familiar apareça algum tempo após o enterro.

No caso de Josivaldo, informações dão conta que  a família que mora em São Paulo, e que entrou em contato com o jornal local, está providenciando o reconhecimento.