Brasil conquista prata no revezamento masculino do Mundial
O revezamento brasileiro 4 x 100m livres conquistou a medalha de prata no Mundial de natação de Budapeste neste domingo (23) ficando atrás apenas nos Estados Unidos (3min10s06). A equipe formada por César Cielo, Bruno Fratus, Marcelo Chierighini e Gabriel Santos fez o tempo de 3min10s34.
“Eu vou falar que estava com medo. Estava ansioso para caramba. Para não falar um palavrão, eles são f***. Depois de um ano muito difícil, não ter ido para a Olimpíada, é a prova mais importante da natação, onde mostramos a força da equipe. Pensei que não fosse mais pegar uma medalha na carreira. A natação tem um futuro promissor e levarão a natação para um sucesso muito grande”, disse César Cielo em entrevista ao Sportv.
Apenas Gabriel Santos, que abriu o revezamento, não conseguiu bater os norte-americanos ao cair na água fazendo o tempo de 48s30 com 1 segundo de diferença para os rivais. Os tempos dos outros brasileiros foram: Marcelo Chierighini 46s85, Cesar Cielo 48s01, Bruno Fratus 47s18. Chierighini teve a melhor parcial da prova.
A medalha encerra um jejum de 17 longos anos no revezamento da natação brasileira e coroa uma geração. Afinal, se Gustavo Borges e cia ganharam o bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000 e no Mundial de Roma, em 1994, Cesar Cielo nunca havia conseguido levar o Brasil ao pódio em revezamentos em uma grande competição.
No Mundial de Roma, em 2009, quando Cielo viveu seu auge, a equipe formada por Nicolas Oliveira, Guilherme Roth e Fernando Silva até se classificou à final em primeiro, mas terminou em quarto. Desde então, ele nunca mais nadou um revezamento em Mundial (por opção) ou Olimpíada.
Classificado apenas para os 50m livre em Budapeste, desta vez Cielo não teria nem argumentos para não cair na piscina para ajudar a equipe. E foi importantíssimo na conquista.
Os quatro já haviam nadado pela manhã, evitando repetir o erro da Olimpíada de 2012, quando o Brasil também era um dos favoritos ao pódio, mas poupou o próprio Cielo e nem foi à final. Desta vez ajudou o fato de os 100m livre, com Chierighini e Gabriel, ser só daqui a três dias, e os 50m livre, com Cielo e Fratus, começarem na sexta, apenas. Nadar duas vezes forte neste domingo não desgastou ninguém para as provas individuais.
Além disso, o potencial de medalha, que já estava claro desde o Troféu Maria Lenk, foi reforçado pelo fato de, após todas as seletivas nacionais, a soma dos tempos dos quatro brasileiros ser só inferior à dos americanos. Acreditando no pódio, Cielo e Fratus continuaram trabalhando forte para os 100m e não apenas para a prova individual deles, os 50m livre, em que ambos são, como de costume, candidatos à medalha.
Para Fratus, a medalha é a segunda em Mundiais de Natação em piscina de longa distância, depois do bronze nos 50m livre em Kazan-2015. E ela vem em um momento complicado da carreira do nadador, que não teve seu contrato renovado pelo Pinheiros no fim do ano e está sem clube. Enquanto isso, todos seus companheiros são exatamente do ex-clube pelo qual Fratus guarda rancor.
Nadando com um ex-companheiro de treinos em Auburn (EUA) e um companheiro de treinos diários no Pinheiros, Cesar Cielo aumenta sua coleção para sete medalhas, após dobradinhas em Roma-2009 (50m e 100m livre), Xangai-2011 e Barcelona (50m livre e 50m borboleta). Já Marcelo Chierighini enfim para de bater na trave, após um quinto, um sexto e um oitavo lugares nos 100m nos últimos dois Mundiais e na Rio-2016.
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