Coreia do Norte lança míssil; Trump cobra verbas para a segurança

Pelo Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu ontem (28) a liberação de financiamento para a área de segurança, após a confirmação de que o governo norte-coreano lançou mais um míssel bálistico nas proximidades do Japão. "Depois do lançamento dos mísseis da Coréia do Norte, é mais importante do que nunca financiar nossos militares", escreveu Trump.
No mesmo texto, ele disse que os "demônios" não devem reter o financiamento de tropas por anistia à imigração ilegal. Trump se referia à bancada democrata que tenta obstruir a votação de recursos no Congresso por causa de polêmicas relacionadas à política imigratória para imigrantes sem documentos legais.
Antes do comentário do presidente, a porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Heather Nauert, já havia anunciado que a Casa Branca irá pedir a adoção de novas sanções contra a Coreia do Norte, perante o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas - ONU.
Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul pediram ao conselho uma reunião de emergência, mas até a noite de ontem, o local e o horário ainda não tinham sido divulgados. No entanto, o encontro deve acontecer hoje (29).
Míssil atinge águas japonesas
O Pentágono confirmou que o missil lançado nesta quarta-feira, no horário da península coreana, atingiu águas japonesas e chegou a alcançar altitude de 4.500km e voou 960 km.
Antes dele, a Coreia do Norte havia lançado um míssil em setembro. O país continua realizando testes nucleares e lançando mísseis, apesar das advertências e sanções do Conselho de Segurança da ONU. Só no segundo semestre, o país foi sancionado duas vezes pela ONU.
O secretário de Defesa norte-americano, James Mattis, advertiu que o míssil lançado ontem foi superior aos outros testados anteriormente.
Desde que chegou ao poder, Trump mantém um tom provocador e agressivo em relação ao líder norte-coreano, Kim Jong Un, que também faz provocações. O aumento das tensões preocupa os países asiáticos na região. Japão e Coreia do Sul, aliados norte-americanos, não descartam a via militar, mas pedem a tentativa de diálogo em primeiro plano.
A China, por sua vez, diz que o discurso endurecido e ameaçador de Washington pode piorar a situação. O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, chegou a dizer algumas vezes que há um canal secreto de negociações entre Washington e Pyongang, mas a retórica de Trump aponta para a direção contrária.
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