Desembargadores votam para anular júri que absolveu Mirella Granconato
José Carlos Malta Marques pediu vista do recurso do Ministério Público contra a sentença do júri da ré
Dois desembargadores que integram a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) votaram, na manhã desta quarta-feira (2), pela anulação do júri que absolveu a ré Mirella Graconato do crime de homicídio contra a estudante de fisioterapia Giovanna Tenório, em 2011.
De acordo com informações da assessoria de comunicação do TJ/AL, o juiz convocado Maurílio Ferraz, relator, votou para dar provimento à apelação, de forma a anular absolvição pelo crime de homicídio e manter a condenação pela ocultação de cadáver. O desembargador Sebastião Costa Filho adiantou o voto, acompanhando o relator.
No entanto, o julgamento foi suspenso após pedido de vista do desembargador José Carlos Malta Marques, que prometeu levar de volta o julgamento já na sessão da próxima semana, na quarta-feira (9).
O promotor de justiça Antônio Villas Boas, que representou o MPE/AL no Tribunal do Júri, explicou que, apesar de não aceitar a tese da defesa, que era de negativa de autoria, o Conselho de Sentença absolveu a acusada da acusação de ser autora intelectual do crime. Para ele, o resultado do júri foi de encontro às provas dos autos.
O caso
A estudante Giovanna Tenório foi sequestrada, em junho de 2011, após sair de uma faculdade particular, onde cursava fisioterapia. Seu corpo foi encontrado dias depois em um canavial na cidade de Rio Largo.
O Ministério Público sustentou a tese de que Mirella mandou matar Giovanna por ciúmes, pelo fato de a vítima possivelmente ter mantido um relacionamento com o ex-marido da acusada, Antônio de Pádua Bandeira.
O caminhoneiro Luiz Alberto da Silva foi condenado como autor material do homicídio.
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