Dia dos Pais deve injetar R$ 30 milhões em Maceió
Conforme pesquisa Fecomércio, em compras a estimativa é de que o consumidor gaste com presentes cerca de R$ 13,5 milhões e com comemoração R$ 16,8 milhões

Pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio para o Dia dos Pais estima que a data deverá movimentar R$ 30 milhões na economia de Maceió entre compra de presentes e serviços, a exemplo de comemoração do dia em restaurantes. O valor médio apontado para aquisição de presentes corresponde a R$ 128,01 e para comemoração R$ 142,93. Do total de entrevistados, a pesquisa da Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio AL) indica que 53,8% pretende presentear no Dia dos Pais. O percentual representa uma leve queda em relação aos dois últimos anos que registraram 54,2% da intenção de compras (2017) e 57% (2016).
O Dia dos Pais já foi a terceira melhor data de vendas para o comércio, mas perdeu espaço para o Dia dos Namorados. Atualmente, as vendas para os pais representam a quarta melhor data para o segmento.
Dos 53,8% dos entrevistados que afirmaram que irão consumir, 39,8% vão comprar vestuário. Seguindo de perfumes (15,6%), calçados (13,8%), óculos/relógio (6,7%), material esportivo (5,9%), eletro/eletrônico (4,9%), entre outros itens. Para 50,8% dos entrevistados, o presente ficará entre R$ 51 e R$ 100. Já 13,8% pretende comprar entre R$ 101 a R$ 150. A média do valor da compra dos presentes corresponde a R$ 128,01. O gasto médio com presentes esperado é R$ 13,5 milhões.
Muitos consumidores vão optar pelo pagamento à vista/dinheiro (39,5%). O percentual é perto dos que vão comprar utilizando o cartão de crédito/parcelado (36,6%). Outra modalidade será o pagamento à vista/cartão de débito (15,3%) e o cartão de crédito/rotativo (7,8%).
Um dos itens da pesquisa Fecomércio se reporta onde os entrevistados vão optar em fazer as compras. Para 73,3% será o shopping, 13,8% o Centro de Maceió, galerias 4,9%, internet 4,2%, entre outros.
Quando a pergunta é sobre os motivos que levam a entrar em uma loja, o preço é decisivo para 24,9% dos entrevistados. Outros motivos também são considerados, como: praticidade (21%); conforto (14,9%), qualidade dos produtos (9,2%), entre outros.
Sobre a pretensão em comemorar, houve um leve aumento este ano (59,8%) em relação ao ano passado (59,4%) e uma queda brusca em comparação ao ano de 2016 (71%). A maioria vai se confraternizar em casa durante almoço/janta (53%), almoço/janta em restaurante (26%), hotel (9,6%), entre outras opções. Essa comemoração deverá custar entre R$ 51 a R$ 100 (48,6%), R$ 101 e R$ 150 (25,8%) e os valores destinados à comemoração variam entre até R$ 50 e acima de R$ 400, resultando em um valor médio de R$ 142,93 e um gasto médio de movimentação em R$ 16,8 milhões.
Perfil
Do total de entrevistados, 53% foram consumidores do sexo feminino e 48% do sexo masculino. A maioria dos entrevistados tem idade entre 25 e 34 anos (42,3%) e entre 18 e 24 anos (23%).
Em relação ao grau de escolaridade, 55,8% possui nível superior, 30% o ensino médio, 10% nível técnico, 2,9% ensino fundamental e 1,2% pós-graduação. Com relação à renda, 60,2% recebe entre dois e cinco salários mínimos. Já 28,5% têm rendimentos entre cinco e dez salários e 10% até dois salários.
Os entrevistados que não vão presentear alegaram os seguintes motivos: não tem a quem presentear (54%), falta de costume (18%), endividamento (8,%), comemora de outra forma o Dia dos Pais (6%), entre outros motivos.
A pesquisa do Instituto Fecomércio coletou dados dentre os entrevistados, por meio de uma amostra com 95% de nível de confiança de que os dados representam a demanda populacional (ou total). O relatório serve como embasamento para o setor, que poderá buscar produtos dentro do alcance do ticket médio dos consumidores da capital.
A pesquisa foi realizada, no período de 30 de julho a 1º de agosto de 2018, em ambientes de consumo de grande circulação. A técnica utilizada foi de pesquisa quantitativa por amostragem. A técnica de coleta de dados foi a de entrevista pessoal individual aplicada com base em questionário estruturado desenvolvido pelo núcleo de pesquisa do Instituto Fecomércio composto por 11 perguntas fechadas (entre respostas múltiplas e únicas).
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