Nas eleições deste ano, o voto das mulheres será decisivo para a política em Alagoas. No Estado, elas representam mais de 50% do eleitorado, e se unem para protagonizar a maior campanha contra um candidato à Presidência da República desde o período de redemocratização do país.

Neste sábado (29), protestos estão programados em mais de 28 cidades em protesto contra Jair Bolsonaro (PSL), que apesar de liderar as pesquisas para a corrida presidencial, também é o candidato com a maior rejeição da história neste grupo — 52% das mulheres não votariam nele de jeito nenhum. 

Em Maceió, a concentração acontece às 15h no antigo clube Alagoinhas, na Ponta Verde, com a participação de entidades sindicais e organizações da sociedade civil. Várias entidades da capital e do interior já confirmaram a participação de seus membros. Artistas alagoanos e grupos culturais também vão participar.

Atualmente, existem 107 milhões de mulheres no Brasil. Elas representam 52% do eleitorado e são 44% da População Economicamente Ativa. Sua representação parlamentar, no entanto, é de apenas 10%.

A população feminina do Estado ultrapassa de 1 milhão e 600 mil mulheres, segundo o IBGE. Em Alagoas, a chefia feminina aumentou de 25,3% para 39,9% do total de famílias. Em números absolutos, o aumento foi de 199.191, em 2001, para 436.055, nos últimos anos. A alta foi de 118%, acima da média nacional, segundo números do instituto.

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