Estudante dribla crise e assume profissão dominada por homens
Mirele Viana conta como enfrentou dificuldades no mercado de trabalho
                            A crise no mercado de trabalho associada à empoderamento feminino fez com que a estudante Mirele Viana (22) enfrentasse as dificuldades econômicas e entrasse em um ramo dominado por homens. Ela contornou o preconceito e falou ao 7Segundos sobre sua experiência.
Mirele é estudante de engenharia civil e atualmente trabalha como motorista de aplicativo. A estudante conta que a família resistiu a ideia, mas que a necessidade fez com que ela encarrasse o novo desafio.
“Trabalho como Uber desde 2016, eu não queria ficar dependendo dos meus pais e no meu curso as oportunidades de estágio são muito escassas. A princípio eles resistiram, mas aí eu bati o pé e segui em frente, estou trabalhando até hoje”.
Mirele é um exemplo claro do que chamamos de resistência feminina. Em tempos onde o machismo exacerbado toma conta das diretrizes sociais. Mulheres que resistem costumam 'desestabilizar o sistema'.
A estudante relatou ao 7Segundos que já enfrentou preconceito e assédio de passageiros. “É mais comum do que parece eu já fui assediada sim. Teve um cara que ficou insistindo para me beijar e foi bem difícil de sair dessa situação”.
O discurso da estudante se tornou reflexo dos empasses sociais enfrentado por mulheres principalmento no Mercado de Traabalho. Além disso Mirele que ficou quase um ano tentando um estágio na área de engenharia civil explicou que desistiu quando percebeu que estava trabalhando muito e ganhando pouco.
“Eu fiquei de 2015 até 2016 tentando um estágio e quando consegui um percebi que estava trabalhando demais e ganhando de menos, fora que isso atrapalhava meu desempenho na faculdade. Resolvi sair e ficar somente como Uber”, explicou ela.
Atualmente Mirele associa o trabalho atrás da direção com o de corretora de imóveis.
“Ser motorista é uma função importante para mim, mesmo trabalhando como corretora de imóveis continuo trabalhando como Uber, pois é uma forma de complementar minha renda", finalizou.
Assim como Mirele, existem várias mulheres que lutam diariamente para se manter no mercado de trabalho. É por essa razão que ser mulher em tempos machistas exige força e resistência.

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