Médicos são treinados para preencher atestado de óbito por meio de aplicativo
AtestaDO foi desenvolvido pelo Ministério da Saúde, em parceria com a UFMG

Médicos de Alagoas poderão preencher a Declaração de Óbito por meio do aplicativo AtestaDO, desenvolvido pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A ferramenta, cujo download é gratuito e está disponível para tablets e smartphones, por meio das versões Android e iOS, foi apresentada aos médicos dos hospitais da capital esta semana e tem o propósito de facilitar e agilizar o preenchimento do documento, que confirma a morte de um paciente e informa a causa.
Com esta medida, o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) esperam sanar possíveis inconsistências nos documentos, sobretudo na referência à causa da morte. De acordo com Graziela Pontes, assessora técnica do Grupo Técnico de Vigilância do Óbito (GTAO) da Sesau, a precisão com que os médicos preenchem a DO tem impacto na qualidade das estatísticas de mortalidade da população.
“O AtestaDO tem como objetivo fornecer orientações e apoio institucional aos médicos sobre o correto preenchimento da DO e subsidiar a geração de informações em saúde de boa qualidade. Entre as ferramentas estão as instruções para atestar as causas da morte, além de treinos para o usuário testar o preenchimento na prática”, destacou.
Ao preencher o documento por meio do aplicativo, as informações migram para o sistema do Ministério da Saúde e podem ser acessadas via internet. O aplicativo também tem o propósito de evitar que os óbitos apresentem causa inespecífica.
“Esta é a oportunidade de qualificar o preenchimento correto da DO, visto que 62% dos casos estão dentro da unidade hospitalar. Esse dado é fundamental, uma vez que, através dele, conseguimos traçar um perfil de mortalidade no Estado, entendendo não apenas como nascem, mas, também, como morrem os alagoanos”, afirmou.
Funções
A declaração de óbito possui duas funções. A primeira é servir como base para o cálculo das estatísticas vitais e epidemiológicas. A segunda tem caráter jurídico, pois sem o documento não é possível conseguir a Certidão de Óbito ou fazer o sepultamento de alguém. “Como o médico é o detentor das informações principais do documento, é de muita importância que ele forneça a informação precisa para que esta seja utilizada em políticas públicas de saúde”, ressaltou.
O médico Jairo Calado Cavalcante, do Grupo Técnico de Vigilância do Óbito da Sesau, salientou que o preenchimento correto e o trabalho epidemiológico que deriva do documento são essenciais para que sejam elaboradas estratégias de saúde, quer seja na prevenção ou na promoção. “Quanto mais clara e concisa for a declaração, maior será a capacidade do gestor em formular políticas públicas a partir dessas informações”, complementou.
O aplicativo foi apresentado a médicos que atuam nos hospitais Universitário, Helvio Auto, Arthur Ramos, Unimed, Santo Antônio, Vida, Hospital do Açúcar, Hospital Geral do Estado (HGE) e Hospital de Maceió, além das maternidades Santa Mônica, Nossa Senhora da Guia, Nossa Senhora de Fátima e Santa Mônica.
Veja também
Últimas notícias

Lula nomeia Guilherme Boulos para Secretaria-Geral da Presidência

Petrobras reduz preço da gasolina em 4,9% para distribuidoras

Mãe vive angústia há oito dias com desaparecimento da filha e da neta em Rio Largo

PC fala sobre investigação de caso de mãe e filha desaparecidas

Leonardo Dias destaca necessidade de políticas públicas no enfrentamento à mendicância infantil

Júri condena genro a 31 anos de prisão por matar sogra e esconder corpo em geladeira
Vídeos e noticias mais lidas

Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto

Militares lotados no 14º Batalhão de Joaquim Gomes prendem homem suspeito de estrupo de vulnerável

Colégio Santa Cecília esclarece denúncia sobre telhado caindo na unidade em Arapiraca

Guilherme Lopes dispara contra Beltrão: 'Penedo não deve nada a você'
