Professores contratados em Rio Largo afirmam que salários continuam atrasados
Desde do início do mês, eles protestam contra a situação

Parece que a situação dos professores contratados da cidade de Rio Largo não mudou. Mais uma vez, o Sindicato dos Professores Contratados da Rede Pública de Alagoas (Sinprocorpal) denunciaram o atraso nos pagamentos dos profissionais.
De acordo com o presidente da entidade, Willian Mendes, a situação vem se arrastando desde 2017. “Estamos vivendo um problema sério. Os professores não receberam suas férias e o décimo terceiro salário”, relatou.
Ele informou que as denúncias ainda são maiores. “Rumores de que diretores estão devolvendo os professores sem justificativa” e completou: “Alguns estão trabalhando dia de sábado e escolas sem ponto eletrônico devido a falta de internet, desse modo o professor não tem provar que trabalhou”.
Entramos em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura da cidade, que respondeu através da seguinte nota:
A Prefeitura de Rio Largo vem a público esclarecer que conhece toda lei que rege o PSS da Educação e informa que todos os contratos foram aprovados pela Procuradoria do Município, respeitando rigorosamente os direitos dos aprovados. Não procede a informação de que o INSS não está sendo pago. Até porque, não há a mínima possibilidade de deixar de pagá-lo porque depois que lança a GECIP, caso não seja pago, a Receita Federal vai no FPM do município e retira o valor referente ao imposto. Inclusive, os comprovantes encontram-se no Portal da Transparência.
Sobre a dispensa de algum aprovado, existe uma avaliação de desempenho desenvolvida na Educação que avalia a efetividade dos professores em suas atividades. Caso ele não desempenhe bem, este profissional é dispensado e o próximo da lista é chamado para atender as demandas. O fato de ter passado no PSS não assegura sua manutenção no cargo havendo má desempenho da função.
Informamos ainda que com relação aos sábados trabalhados, a medida atendeu a um calendário atrasado e aos feriados imprensados. Portanto, não houve perda salarial porque os profissionais recebem por hora aula. Quanto mais trabalham mais recebem.
Sobre os pontos eletrônicos, eles funcionam off line e o RH utiliza uma mídia portátil para recolher todos os pontos, colocando-os no sistema, não sendo necessário o uso da internet.
A Prefeitura sempre esteve de portas abertas para receber todo e qualquer cidadão. Inclusive para atender aos professores. Não existe nenhum registro oficial de solicitação de reunião, apesar de ter havido a sensibilidade da ex-secretária de Educação de atender uma comissão. Quanto à Secretaria de Administração, o presidente solicitou documentos por telefone e foi informado que aguardaria uma visita à sede do órgão, o que até o momento não aconteceu.
Sobre os salários, todos estão pagos dentro do mês de atividade, o que assegura a organização financeira de cada um.
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