Bolsonaro compartilha post dizendo que Deltan é 'esquerdista tipo Psol'
Link foi compartilhado de um perfil de "fãs" do presidente

Ao responder pedidos de seguidores para que leve à PGR (Procuradoria Geral da República) Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato em Curitiba, a página oficial no Facebook de Jair Bolsonaro (PSL) respondeu compartilhando um post que chama o procurador de "esquerdista tipo PSOL".
O link compartilhado pelo perfil do presidente redireciona para post da página "Bolsonaro Opressor 2.0". A mensagem é voltada "pra quem pede o Deltan Dallagnol na PGR". "O cara é esquerdista estilo PSOL", afirma a publicação.
O post reúne uma série de declarações dadas por Deltan a jornais e nas redes sociais, posicionando-se contra a ditadura ou criticando atos do presidente.
Há declarações do procurador contra decreto do Planalto que ampliava sigilo de dados e atos do governo e elogios a reportagens sobre as investigações contra o ministro Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) ou contra Fabrício Queiroz, ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio.
A página de Bolsonaro também compartilhou uma lista de temas que seriam discutidos com o indicado ao cargo de Procurador-Geral da República. A lista inclui desarmamento, ideologia de gênero, direitos humanos, Amazônia, excludente de ilicitude, Comissão da Verdade, reserva indígena, ONGs, Meio Ambiente e Forças Armadas.
No sábado, 10, Bolsonaro declarou que o futuro chefe do Ministério Público "não será alinhado com o governo". Ele pretende indicar o próximo titular da PGR na próxima semana.
Dallagnol está sob pressão no comando da Operação Lava Jato depois que o site The Intercept Brazil obteve e começou a divulgar em parceria com outros veículos de imprensa o teor de conversas do procurador da República com colegas e o ministro da Justiça, Sérgio Moro, no aplicativo de mensagens Telegram.
As mensagens indicam que os procuradores da força-tarefa agiram à margem da lei e extrapolaram suas funções em diversas ocasiões na condução da operação e que Moro, antes de virar ministro, não julgou os casos com a isenção exigida de um juiz.
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