Ministério da Saúde aguarda teste para confirmar novo caso de coronavírus no Brasil
O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (4) que investiga um possível novo caso confirmado do novo coronavírus. A análise é feita em conjunto com as secretarias de saúde municipal e estadual de São Paulo.
O primeiro exame foi feito na rede privada e deu positivo. Exames de contraprova para confirmar a infecção estão sendo realizados no Adolfo Lutz. Segundo a reportagem apurou, as amostras foram coletadas na Beneficiência Portuguesa e testadas pelo laboratório Fleury.
Até o momento, o país registra 488 casos de suspeita do novo coronavírus, aponta balanço da pasta divulgado na terça-feira (3).
Para comparação, na segunda-feira eram 433 casos em investigação.
Entre os casos em investigação, 130 ocorrem em São Paulo, 82 no Rio Grande do Sul e 62 no Rio de Janeiro, estados com maior volume de registros. Os demais estão distribuídos em 20 estados.
Na terça (3), o Ministério da Saúde decidiu incluir os Estados Unidos na lista de países cujo histórico recente de viagens por pacientes deve ser observado pela rede de saúde para definir casos de suspeita de infecção pelo novo coronavírus.
Até então, eram considerados como suspeitos casos de pacientes com febre e outros sintomas respiratórios ?como tosse e dificuldade para respirar? e histórico de viagens a 16 países onde havia mais de cinco casos de transmissão local. O intervalo para esse histórico é de até 14 dias antes do início dos sintomas.
Com isso, o total de países monitorados chega a 29. A mudança ocorre após análise de que há transmissão local do vírus em algumas regiões dos Estados Unidos, como a Califórnia.
Os países monitorados são: China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Japão, Singapura, Austrália, Malásia, Vietnã, Itália, Alemanha, França, Espanha, Reino Unido, Suíça, Noruega, Países Baixos, Croácia, Grécia, Finlândia, Dinamarca, San Marino, Tailândia, Indonésia, Irã, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Canadá.
Filipinas e Camboja não têm casos confirmados, mas estão na região afetada e por isso também entram na lista.