Mais de mil atendimentos são registrados no HGE neste final de semana
Mais uma vez, os acidentes casuais ocuparam a segunda posição entre os casos notificados
O último final de semana foi movimentado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. A unidade hospitalar prestou assistência a 1.116 pessoas. A área de Classificação de Risco dos pacientes, a recepção e as medicações ficaram com o fluxo acima da média, com pacientes vindos do interior e da capital.
Entretanto, como explicou o gestor do hospital, Paulo Teixeira, a resolutividade desempenhada pelos profissionais de plantão evitou que o fluxo intenso afetasse a internação. Dos mais de mil que passaram pela Classificação de Risco, apenas 166 foram internados e 788 receberam alta. A unidade hospitalar ainda realizou 64 transferências.
“Muita gente não entende como o HGE funciona. Chega na recepção do hospital, onde se encontra a nossa Classificação de Risco, área de observação e medicação para casos mais simples, e diz que o hospital está superlotado. Somos um hospital de urgência e emergência que funciona 24h, através do protocolo de Manchester, com Classificação de Risco”, disse o gestor.
Segundo ele, assim que os pacientes chegam ao HGE são triados de acordo com a gravidade de cada caso. “Nossos pacientes recebem pulseira. Os mais simples são logo medicados e ficam em observação na entrada. E digo, a maioria recebe alta logo em seguida. Os casos graves entram no hospital, vão para a cardiologia quando enfartando, ou para a unidade de AVC, quando estão dentro da janela de quatro horas para a assistência precisa. Vermelha, quando traumatizado, e assim por diante. O fluxo dentro do hospital está dentro da normalidade. Não se deve concluir a assistência do HGE pela sua porta de entrada. É preciso analisar o todo”, referiu Paulo Teixeira.
A doméstica Josefa Maria da Silva, 47 anos, chegou ao HGE na sexta-feira (6). Passou pela triagem da Classificação de Risco e, em seguida, foi encaminhada para a área B do hospital, responsável pelos casos vasculares. Ela contou que logo após o Carnaval apareceu uma bolhinha entre os dedos; diabética, resolveu cuidar em casa, entretanto o ferimento começou a escurecer e ela foi à UPA, onde a encaminharam para o atendimento vascular do HGE. Referenciada, realizou debridamento (procedimento de retirada de pele morta de um ferimento) e, agora, recupera-se em um leito da área de tratamento específico vascular.
“Eu entendi que tenho que ser mais rigorosa com minha alimentação. Desde que descobri ser diabética, há oito anos, não deixei de comer coisas doces. Tenho certa cautela para não exagerar, mas não exclui do cardápio. Agora será diferente”, garantiu.
Outros números - Os acidentes casuais mais uma vez ocuparam a segunda posição entre os atendimentos. Entre os dias 6 e 8, ao todo, foram 230. Os acidentes de trânsito somaram 93, foram 44 envolvendo motocicletas, quatro bicicletas, 11 atropelamentos e dois capotamentos; os de trabalho, sete. As agressões (corporal, por arma de fogo e arma branca) somaram 24, sendo, 12 corporais, 10 por armas de fogo e 10 por armas branca, respectivamente. Ainda houve quatro queimados, quatro pessoas que tentaram suicídio e um afogamento. Vale ainda considerar os 74 procedimentos cirúrgicos realizados no período.
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