Em semana decisiva de contágio por covid-19, Rio não tem leitos
Defensoria Pública já alertou para colapso do sistema

Depois de declarar que esta semana será decisiva no combate ao contágio pelo novo coronavírus no Rio de janeiro, quando o estado passou de mil mortes, a prefeitura da capital informou que não há leitos disponíveis no momento para internar pessoas acometidas pela doença.
A Defensoria Pública tem feito o monitoramento dos leitos disponíveis e alertou para o colapso do sistema.
Segundo a prefeitura, os leitos que constam como livres no sistema de regulação do Sistema Único de Saúde (SUS) para unidades da rede municipal são as de unidades especializadas como maternidades, psiquiátricas e pediátricas. Portanto, não podem ser usadas para pacientes de covid-19.
A prefeitura informou também que alguns leitos não estão liberados por causa do afastamento de profissionais de saúde por causa da doença ou por estarem no grupo de risco para o novo coronavírus.
Hospital de campanha
O hospital de campanha inaugurado pela prefeitura na sexta-feira (1º) no RioCentro vai disponibilizar, por enquanto, 20 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e 80 de clínica médica. Os primeiros pacientes já foram transferidos para o local.
A abertura dos 500 leitos previstos no local depende da chegada de equipamentos que a prefeitura comprou da China e devem ser entregues nesta semana. Também estão sendo contratados mais 112 profissionais de saúde para atender na unidade.
Hotéis solidários
No fim de semana, a prefeitura do Rio também ampliou o programa Hotel Solidário, que passou de duas para 21 comunidades atendidas. Com isso, idosos moradores de outras favelas, além da Rocinha e do Vidigal, poderão se hospedar nos hotéis pagos pela prefeitura para ajudar no isolamento dessa parte da população, considerada grupo de risco para a doença.
Foram disponibilizadas mil vagas desde o início das medidas de isolamento para conter o contágio pelo novo coronavírus, mas apenas 50 pessoas tinham se apresentado. O número subiu para 115, com a ampliação para comunidades do Leblon, de São Conrado, Santo Cristo, Copacabana, Gávea, Centro, Cidade de Deus, Parada de Lucas, Vila Isabel, Tanque, Marechal Hermes, Cascadura, Benfica, Rio Comprido, Jacaré, Maria da Graça, Cavalcanti, Tomás Coelho e Campo Grande.
Os hotéis ficam na Barra da Tijuca e no centro da cidade e contam com serviços de hotelaria, refeições diárias, rouparia e lavanderia, além de uma equipe multidisciplinar de acompanhamento dos idosos, com psicólogos e assistentes sociais.
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