Caso Madeleine tem novo suspeito; relembre 5 marcos da investigação
Desaparecimento ocorrido há 13 anos ainda intriga autoridades policiais da Europa

O anúncio de que um homem foi detido na Alemanha como novo suspeito no caso Madeleine McCann é mais um capítulo no mistério para solucionar o desaparecimento que comove a Europa desde 2007. A menina britânica sumiu aos 3 anos quando passava as férias com os pais em uma praia de Portugal.
A polícia acredita que o novo suspeito estava na área onde Maddie — apelido da menina — foi vista pela última vez. Segundo o jornal "The Guardian", esse homem foi condenado na Alemanha por pedofilia em outro caso.
O caso Madeleine McCann continua tratado como investigação de "pessoas desaparecidas" porque não há "evidência definitiva" sobre se Madeleine está viva ou não. No entanto, investigadores da polícia criminal alemã classificaram o caso como um "inquérito de assassinato".
Relembre abaixo outros marcos na investigação
1. Comoção internacional
Madeleine McCann desapareceu em 3 de maio de 2007, na Praia da Luz, região muito procurada por turistas do Reino Unido. A menina estava no quarto do hotel com seus irmãos, gêmeos na época com 2 anos, quando desapareceu. No momento de seu sumiço, seus pais, os médicos Kate e Gerry McCann, haviam saído para jantar num restaurante perto do hotel.
Após o sumiço, houve apelos por informações da menina em diversos locais do mundo, e pessoas famosas, como os jogadores Cristiano Ronaldo e David Beckham fizeram apelos na televisão para que a menina fosse encontrada com vida.
Centenas pessoas foram ouvidas pela polícia portuguesa — os pais da menina, funcionários do hotel, outros frequentadores. Cães farejadores também participaram das buscas. A polícia pegou peças de roupa da menina inglesa, e graças aos animais, foi possível descobrir que Madeleine chegou a passar por outro apartamento do balneário antes de desaparecer.
2. Primeiro suspeito é inocentado
Dias depois do desaparecimento, apenas uma das pessoas ouvidas pela polícia foi considerada oficialmente suspeita — um cidadão anglo-português de 33 anos.
A polícia prendeu esse primeiro suspeito e fez operação de busca na casa onde ele morava com a mãe, a poucos metros do hotel onde Maddie estava. Ele chegou a ser detido e interrogado, mas foi solto por falta de provas. Somente 14 meses depois, o homem foi retirado do rol de suspeitos.
3. Suspeitas sobre os pais
Os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, também chegaram a ser investigados devido à descoberta de vestígios biológicos da menina em seus objetos pessoais e em um automóvel alugado após o desaparecimento. Denúncias ganharam força por textos publicados pela imprensa britânica.
No entanto, a Justiça portuguesa deixou de considerá-los suspeitos somente em 2008 depois que as análises das amostras que os incriminavam, realizadas no Reino Unido, não foram consideradas conclusivas. Dois jornais britânicos pediram desculpas e pagaram à família indenização por danos morais.
4. Retomada das investigações
Em 2011, as autoridades britânicas lançaram uma revisão do caso depois que os pais de Madeleine escreveram ao então primeiro-ministro, David Cameron, dizendo que não estava sendo feito o bastante para encontrar sua filha.
Isso ocorreu principalmente porque Gerry e Kate McCann defenderam durante anos que Madeleine continuava viva e foi vítima de um sequestro.
Então, em julho de 2013, a Scotland Yard abriu sua própria investigação sobre o desaparecimento de Maddie. Os investigadores afirmavam que era, sim, possível que a menina estivesse viva.
5. Novos desdobramentos
Com a entrada da Scotland Yard nas investigações, as autoridades desvendaram uma nova sequência dos acontecimentos na noite do desaparecimento. Assim, os policiais chegaram a outros suspeitos de terem participado do crime — ao menos 600 pessoas foram investigadas.
Em 2018, a investigação policial do desaparecimento de Madeleine recebeu um novo financiamento público no valor de 150 mil libras.
Entretanto, até o momento — 13 anos depois do sumiço de Madeleine —, as autoridades ainda não conseguiram confirmar o que aconteceu na noite de 3 de maio de 2007.
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