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Flordelis diz que fez sexo com marido no capô do carro antes do crime

A deputada foi acusada pela procuradoria como a mandante do assassinato do pastor Anderson do Carmo

Por Metropoles 01/09/2020 15h03
Flordelis diz que fez sexo com marido no capô do carro antes do crime
Flordelis e Anderson estavam juntos desde 1991 - Foto: Reprodução/ Instagram

Na primeira entrevista concedida após ter sido acusada de comandar a morte do marido, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) contou que fez sexo com o pastor Anderson do Carmo, no capô do carro, horas antes do crime. A reportagem foi exibida no Conexão Repórter, do SBT.

Segundo Flordelis, no dia do assassinato, ela e Anderson chegaram em casa já de madrugada, em torno das 3h da manhã. A parlamentar conta que eles estavam passeando no calçadão de Copacabana e, no caminho de volta, fizeram uma parada em uma estrada deserta.

“Fomos à Copacabana, andamos no calçadão, fizemos as brincadeiras, andamos na praia. Depois fomos para o carro, ele pegou uma pista deserta. Nós paramos ali, namoramos, que era uma coisa normal nossa, na estrada. Me beijou bastante, eu sentei no capô do carro e tivemos relações. Falei ‘amor, amanhã a gente vai acordar cedo, né?’. Isso foi por volta de 2h e alguma coisa”, contou.

Anderson dirigia um Honda Accord, e não o carro blindado da família, que, segundo a investigação, tinha ficado com um filho por sugestão da pastora.

“Isso é mais uma mentira que estão falando a meu respeito. Foi o meu marido que ligou pro meu filho e pediu que levasse para ele o carro esportivo. Quem é que não sabe? Quem conhece meu marido sabe muito bem que ele adorava sair com o carro esportivo”, disse.

Flordelis negou que tenha adotado Anderson e que ele tenha sido seu genro antes de se casarem. Ela disse que ama o marido até hoje e que ele nunca a incomodou ou controlou sua vida. Perguntada sobre as mensagens que trocou com os filhos, sempre falando do pastor em tom pejorativo, ela afirma que não as escreveu.

“Isso não existe. Não existe ‘escandalizar o nome de Deus’. Se eu tivesse que me separar, eu me separaria. Eu jamais chamaria meu marido de traste. Essa mensagem não foi escrita por mim. Não sei. Eu quero que a Justiça descubra quem escreveu. Meu celular é tipo um celular comunitário em casa”, rebateu.

A parlamentar negou por várias vezes ter envolvimento na morte do marido e se disse vítima de uma injustiça. “Eu preciso saber quem matou meu marido. Eu não sei. Se eu soubesse, eu falaria aqui agora. Quem matou meu marido está desgraçando com minha vida. Eu não estou escondendo nada”, afirmou.

“Estou vivendo o pior momento da minha vida. Não estou preparada para ser presa, e não vou ser. Porque eu sou inocente, e a minha inocência será provada. Eu não matei, eu não fiz isso que estão me acusando. Eu não fiz. Não é real, não é verdade. É uma injustiça”, garantiu.