A espera de contratos, moradores de áreas de risco reclamam de abandono e dificuldades
O 7Segundos conversou com empresário que luta para conseguir novo espaço

Mais de 8 mil famílias já foram realocadas das áreas de risco que passam por fenômenos geológicos em Maceió. No entanto, ainda há aqueles que aguardam entrar no Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação da Braskem e sofrem com o estado em que os locais são mantidos.
Na Avenida General Hermes, no bairro do Bom Parto, moradores precisam conviver com a insegurança pelos riscos geológicos da região e o medo constante de assaltos.
Além disso, para eles, problemas menores como, por exemplo, postes de energia que precisam ser substituídos e fiações fora do lugar, demoram mais tempo para serem resolvidos pela pouca demanda da região.
Em entrevista ao 7Segundos, o morador do local e empresário, Renê Souza da Silva, conta que, além dele, só restam mais três famílias na localidade e a insegurança é constante.
O mercadinho, do qual ele é dono, foi assaltado a mão armada em setembro do ano passado. Os criminosos levaram dinheiro e mercadorias que estavam próximas ao caixa. Além disso, o filho de Renê também foi assaltado e teve uma arma de fogo apontada para cabeça. Dessa vez, os criminosos levaram a bicicleta e o relógio dele.

Renê Souza conta que vai assinar o contrato e entrar no Programa de Realocação na próxima sexta-feira (15). Depois disso, partirá para uma longa jornada de procura de uma nova casa para morar e um ponto para seu negócio.
“Não vou achar fácil. Vou precisar alugar um carro para sair procurando na cidade, mas Maceió já está toda cheia. E a indenização só Deus sabe quando vai sair. O tempo passa e as coisas do meu supermercado vão saindo de validade. No raio de um quilometro, só restam três casas. Só Deus mesmo em nossas vidas”, desabafou Renê.
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