Alagoas registrou a segunda maior taxa de desocupação do Brasil em 2020, com 18,6% de média anual. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quarta-feira (10).

O número no estado aumentou em relação ao ano de 2019, que registrou 14,9%, e é o maior da série contabilizada desde 2012, quando Alagoas teve 11,4% na média anual. Nos anos seguintes, esse número oscilou de 10,6% em 2013; 9,6% em 2014; 11,2% em 2015; 14,1% em 2016; 16,7% em 2017; 17% em 2018.

Alagoas ficou atrás apenas da Bahia, que registrou 19,8%. Completando o ranking com as três maiores taxas do país está Sergipe, com 18,4%. As menores as foram contabilizadas em Santa Catarina (6,1%), Rio Grande do Sul (9,1%), Paraná (9,4%) e Mato Grosso (9,7%). Já a média anual brasileira subiu de 11,9%, em 2019, para 13,5% em 2020, a maior da série.

Na comparação entre o terceiro e quarto trimestres do ano passado, apenas cinco unidades da Federação (UF) registraram recuo. Alagoas foi uma das 22 UFs que mantiveram a estabilidade no indicador deste período, com 20%. Porém, se comparado à mesma época em 2019, houve um aumento de 6,4%, o maior do país.

Outros indicadores

O estado teve a segunda maior taxa de subutilização, com 45.1%, ficando atrás apenas do Piauí, com 46,4%. Enquanto isso, a média anual do Brasil foi de 28,1%.

Alagoas também ficou em segundo lugar no percentual de desalentados, com 18,4%. O primeiro foi o Maranhão, com 20,7%.