Presidente do Sinduscon AL diz que corte em programa federal foi “equívoco absurdo”
Veto presidencial tirou R$ 1,5 bilhão das obras da faixa 1 do “Casa Verde e Amarela”

O presidente do Sindicado da Indústria da Construção do Estado de Alagoas (Sinduscon), Alfredo Brêda, disse que o veto presidencial ao orçamento de 2021 foi um “equívoco absurdo do Ministério da Economia”, que tirou R$ 1,5 bilhão das obras da faixa 1 do programa “Casa Verde e Amarela”, voltadas às famílias de baixa renda. A fala foi feita durante entrevista na Rede Antena 7, na manhã desta quarta-feira (28).
“Me parece que houve um equívoco absurdo no Ministério da Economia ao sugerir ao presidente que vetasse essas unidades que estão em construção. Se for mantido, o veto deve acabar com cerca de 500 mil empregos diretos no Brasil e, em Alagoas, seriam aproximadamente quatro mil postos de trabalho encerrados. Além disso, cada um desses gera mais dois ou três indiretos”, lamentou Alfredo.
A informação do veto foi divulgada nessa segunda-feira (26) e, com isso, as obras de cerca de 200 mil unidades habitacionais devem ser paralisadas a partir de maio, uma vez que restaram apenas R$ 27 milhões para dar seguimento ao programa. Segundo explicou Alfredo, em Alagoas, a decisão afeta quase 2 mil casas que seriam construídas à beira da lagoa para pessoas de baixa renda que vivem em áreas de risco.
“As obras serão paralisadas se não for feito um Projeto de Lei para rever o orçamento. Estamos aguardando uma posição da Câmara dos Deputados e do Congresso Nacional até o final desta semana, para que esse erro seja revisto”, afirmou.
Alta no preço dos produtos de construção
O presidente do Sinduscon também falou sobre o aumento dos valores dos produtos da construção civil, classificando a alta como “abusiva”. “É uma tristeza muito grande. Já perturbamos o Governo Federal para que tome providências, no sentido de liberar as importações, tirar alíquota de produtos como o aço, para que possamos produzir com preços mais baixos”.
Alfredo avaliou que a categoria não consegue acompanhar os preços dos materiais e nem repassar isso no valor total do imóvel, por conta da renda per capita no estado que é muito baixa. “O aço aumentou 100%, cimento mais de 40%, PVC e cobre mais de 100%. Quase todos os materiais subiram. É preciso ter um controle maior das empresas que regulam esses valores”.
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