Dr. Jairinho é indiciado por torturar menino de 3 anos
É o segundo inquérito concluído contra o vereador
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou hoje (1º) que a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) concluiu o segundo inquérito contra Jairo Souza Santos Junior, o vereador Dr. Jairinho, por torturar uma criança. Na época do crime, a vítima tinha 3 anos de idade.
Segundo a polícia, a mãe do menino era amante do acusado e foi indiciada por omissão e tortura imprópria. Os dois vão responder também por falsidade ideológica, por terem prestado informações falsas ao hospital.
A investigação durou menos de dois meses e comprovou a tortura com base no Boletim de Atendimento Médico, em documentos e depoimentos de testemunhas, da vítima e da irmã do menino. Segundo a polícia, os relatos apontam que a criança sofreu sufocamento com saco na cabeça e pisões no abdômen. Também teve uma grave fratura de fêmur, causada por uma tentativa de fugir do agressor, saindo do carro.
Nos documentos analisados pela delegacia, uma psicóloga do hospital em que o menino foi atendido relata que ele chorava e não queria entrar no veículo em que se acidentou. O casal alegou que a fratura e demais lesões teriam sido causadas por um “acidente automobilístico”, ou seja, passaram informação falsa para inclusão em documento público.
Os médicos registraram que o menino tinha, ainda, hematomas na bochecha e assaduras nos glúteos, o que comprova outras agressões sofridas no mesmo dia. A mãe da vítima continuou vivendo em um imóvel que pertencia a Jairinho e não comunicou os fatos às autoridades, além de ter permitido que a criança saísse sozinha com o agressor em outra ocasião.
A DCAV ainda investiga Dr. Jairinho em outros inquéritos em andamento, com a possibilidade de haver mais vítimas.
Caso Henry
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou o vereador Dr. Jairinho e a professora Monique Medeiros no dia 6 de maio, pela morte do filho dela, abdômen, de 4 anos. Os dois foram acusados por homicídio triplamente qualificado, tortura, fraude processual e coação no curso do processo. O menino morreu no dia 8 de março após sofrer graves agressões.
O vereador foi expulso do partido Solidariedade após a prisão e passa por processo de cassação do mandado na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.
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