As investigações sobre o acidente de trânsito que vitimou o jovem Rubens do Santos Silva, de 20 anos, na Cidade Universitária, na noite do último dia 30, continuam. A delegacia de acidentes vem ouvindo ambos os lados.

De acordo com a delegada Sheyla, o motorista do HB20, Arthur Gabriel Pereira, de 20 anos, teria alegado não ter conseguido ver Rubens pedalando pela pista, tendo dito que o jovem atropelado estaria no meio da pista.

“Ele alegou que de fato não vinha em alta velocidade, estava a noite, escuro, a via não era muito iluminada e estava chovendo bastante, que a vítima trajava uma roupa preta e que circulava não na borda da via mas no meio da pista”, explicou Sheyla.

O advogado de Arthur, também reforçou o argumento de que o local possuía uma baixa luminosidade e que seu cliente não estaria dirigindo em alta velocidade.

“O fato ocorreu por volta de quase meia noite, no domingo, e na via expressa, em um local de baixa luminosidade e o meu cliente vinha conduzindo o seu veículo em baixa velocidade, na mão certa, não vinha fazendo direção perigosa e se deparou com um ciclista que estava com roupa escura”, comentou.

Contudo, a defesa de Rubens, a vítima, informou que as imagens de segurança do local possuem uma lacuna muito importante, referente ao momento do acidente. Nas imagens repassadas, não é possível identificar o momento onde Arthur deveria ter prestado socorro a Rubens.

“As imagens que foram fornecidas pela SMTT, ela encontra uma lacuna muito importante no esclarecimento dos fatos, foi passado para família essa imagem e no momento onde supostamente o motorista do HB20 deveria prestar socorro, essa imagem é cortada subitamente e reiniciada a posteriori, já quando a situação estava um pouco adiantada”, explicou.

Agora, as investigações sobre o ocorrido devem focar em esclarecer como os fatos realmente ocorreram.